RĘSŒLVÆ

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pov's [nome]

A vergonha e a sensação de constrangimento está me consumindo desde a hora que eu acordei, meu cérebro faz questão de me lembrar da cena vergonhosa na boate e dos olhares de todos que estavam lá, as vezes eu queria não pensar.

- Engole isso logo, caramba! - Emma me empurra uma colher de remédio com a coloração esverdeada parecendo vomito no qual eu recuso de engolir isso pelo bem do meus órgãos.

- Eca, eu não vou tomar isso não!!! - eu viro a minha cara para o lado e a loira suspira e desiste me fazendo feliz pela desistência.

- Hina, chama o Izana lá. - Emma diz e eu arregalo os olhos, o Izana não.

Izana sempre teve a mania de cuidar de mim, porém de uma forma peculiar e nada boa.
Sempre me forçou a tomar remédios quando adoecia, mas não forçar ainda com a minha vontade, ele me amarrava na cadeira da cozinha da casa dele e me fazia engolir por bem e mal, e cada vez que eu cuspia ele aumentava a quantidade no copinho, quem visse de longe pensaria que eu estava sendo abusada mas não, quem estava de perto dava risada da minha relutância com remédios.

Não é que eu não goste, quem gosta de tomar remédio? mas por que que sempre tenho que tomar os ruins? nunca cai um bom pra eu tomar.

Hinata levanta do estufado na sala e sai atrás do platinado enquanto eu continuo com a cara fechada virada para o lado oposto das meninas.

- Pra que chamar ele? ainda estamos brigados. - eu digo

- Para resolver essa rincha logo, ele foi o que mais te ajudou de ontem para cá, pagou o hospital, pagou o remédio difícil de se encontrar, te trouxe... Tá na hora de acabar com esse rancor. - Emma diz.

- Eu concordo, amiga, ele bateu em você e você foi lá e se vingou, foi grandona, divonica, mas as dividas já foram acertadas, não acha que tá na hora de agir como adulta e pensar nos negócios que são muitos. - Yuzuha diz.

- Pra ser sincera, ele merece é um tiro, ele bateu nela, mandou rasparem o cabelo dela e espancar dentro da própria casa, é um filho da puta mesmo. - Senju diz e eu dou risada. - Mas, realmente, aquilo foi na adolescência, vocês já são adultos agora, podem recomeçar de novo.

Eu estou concordando em fazer as pazes com Izana?!

Realmente, eu tenho que concordar com minhas amigas, o que tinha que acontecer eu já fiz acontecer, não tem o por que de eu ficar guardando esse rancor para sempre, e eu também não pretendo ficar aqui por muito tempo, já já estarei voltando para Los Angeles, eu e meus pequeninos.

- Eu não vou facilitar para ele, ele me perdeu e terá que me fazer voltar a confiar nele, gostar dele... Mas eu estou disposta á recomeçar com Izana. - eu digo e as meninas sorriem.

A porta se abre e lá estão Hinata, Izana e Kakucho, eu respiro fundo e o platinado vem e minha direção sorrindo levemente mas com expressão de vergonha e medo e eu o entendo, deve estar com medo de eu não querer cooperar com ele.

- Está com medo?-Izana para ao lado da minha cama e me olha curioso.

- Não, não estou. - ele assente e se vira para as outras pessoas que estão ali na sala iluminadas pela luz do sol que logo mais esquentará.

- Podem sair? essa conversa é entre [nome] e eu. - as meninas me lançam um olhar positivo e eu assinto com a cabeça também positivamente e elas saem da sala ficando somente eu, Izana e Kakucho.

- [nome], isso não é nem momento para conversarmos sobre tudo, mas eu sinto que sim, eu só quero te dizer que me arrependo de tudo que fiz você passar, nunca poderia levantar a mão para você e nem o tom de voz, eu te amo tanto desde o começo da nossa amizade, você é minha preciosidade, e todos os dias eu me odeio pelo que fiz contigo, me desculpa por tudo, vamos voltar a ser irmãos do coração porque eu não suporto mais ver você tão longe de mim e de Kakucho.

YØŪ & MĒ - Rindou HaitaniOnde histórias criam vida. Descubra agora