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[Nome]

Alguns dias depois da surra que tomei, evitei sair de casa para não trombar com alguém da tenjiku, nesses tempos não falei com ninguém, somente com minhas melhores amigas, elas me ajudaram emocionalmente e fisicamente, eu estava enfaixada no braço e nas costelas.

Confirmei minha gravidez e contei para as meninas, mas também pedi para não contar a mais ninguém, eu teria essa criança sozinha, só eu e ela.

Eu mostrei todas as provas das transferências de dinheiro que Horoi fez com o dinheiro de Izana, isso estava martelando em minha mente, eu não conseguia esquecer o olhar de nojo de Rindou...

Eu tava sentindo a falta dele, do abraço dele, não sei como seria a partir de agora, mas eu estava pensando em ir embora do país, ir criar minha filha em outro lugar com mais calmaria e sem ser perseguida por onde for.

Hina estava aqui me ajudando com os curativos no nariz, felizmente não cheguei a quebrar sério mas o bixin meio que entortou, médico disse que voltaria para o lugar com algumas massagens, e cá estava Hina massageando ele enquanto eu comia pão com manteiga.

Ela disse que ia tomar banho e eu fui em direção a sala para ver desenho e comer meus doces que Emma e Mikey trouxeram para mim.

Mikey e Shinichiro viram o meu lado e prometeram me ajudar a se recuperar e dar a volta por cima, mas o que eu estava querendo mesmo era sumir, sumir do mundo e não falar com mais ninguém.

Não contei a eles sobre a gravidez e nem pretendo contar, isso será meu segredo.

Assim que sentei no sofá e apertei o controle da TV minha porta foi arrombada por cinco caras com uniforme da tenjiku.

Eu me assustei e me levantei os olhando curiosa e sem entender nada.

O que queriam ali.

Um deles estava com um bastão na mão e o outro com uma espécie de maquininha de cabelo.

Rapidamente me toquei e lembrei da fala de Izana dizendo que ainda não tinha acabado.

Eu tentei andar rápido até a cozinha para pegar uma faca mas um deles me puxou pelo cabelo me jogando no chão me fazendo gemer de dor, minha costela ainda estava machucada e meu braço quebrado.

( Violência )

Eu só sentia o bastão batendo com força na minha perna e na minha barriga, e até nas costas, na cabeça, o cara estava do meu lado com um sorriso malvado com a maquininha em mãos raspando meu cabelo na lateral.

Já não tinha força para gritar a Hina, só aceitei minha situação, meu corpo todo doía de uma forma surreal, eu estava chorando tanto que soluçava enquanto via meu cabelo caindo no chão.

Com a última força que me restou eu gritei a Hina que saiu correndo do banheiro vindo atrás de mim.

Hina vendo a cena e os caras indo para cima dela se assustou mais ainda indo em direção a cozinha para pegar o facão de cortar carne e começar a ameaçar ir para cima. Eu não conseguia me mexer, não estava sentindo meu corpo, como se estivesse paralisado.

Pensei na minha criança, no filho que estava gerando, e me desesperei pensando que tinha matado meu próprio filho, eu não iria abortar nunca! Eu já amava essa criança mesmo nem ter formado ainda.

Eu chorava de soluçar só querendo que isso acabasse e eu pudesse sumir do mundo onde ninguém me acharia...

Meus olhos estavam fechando, minha mente ficando em branco quando senti braços me pegando no colo, era Mikey, eu estava quase perdendo a consciência quando ele me olhou e clamou por mim. Depois apaguei.

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Eitw

YØŪ & MĒ - Rindou HaitaniOnde histórias criam vida. Descubra agora