Continua: O reencontro

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Seattle, EUA - Atualmente


A loira estava tendo uma noite particularmente difícil. O uísque e algumas horas de academia, um pouco da investigação tem ajudado a tirar sua mente do passado.

Ela estava frustrada. 

É como se ela estivesse sendo castigada. E talvez ela estivesse.

Depois de um banho e uma ultima dose do liquido marrom ela pegou as chaves do carro de Meredith e saiu em direção ao hospital.

Ela não tinha ido la a semanas.

Não queria deixar suspeitas sobre as fichas de pacientes hackeadas que provavelmente já estavam na mão de Bill.

A Chefe realamente a tinha assustado. Aquele olhar assustador quando era desafiada...

Balançou a cabeça saindo de seu devaneio quando estaciona e por alguns minutos ela observa o estacionamento como sempre

*Como alguém some ali sem ser visto?* se perguntava 

Ela entra na emergência do Grey Sloan, ela não voltou depois de seu encontro com a italiana. Aquilo e as histórias de Meredith foi o suficiente para dizer a ela que aquele local não tinha algo bom.

Ou ela que era um forte atração de confusão. Talvez.

A emergência estava uma bagunça. 

Crianças, garotos, internos para todo lado. Isso a faz torcer o nariz. Ela imaginou que provavelmente Bailey não tinha passado por aqui, e coitados quando ela chegar aqui.

Ela olha ao redor à procura das três mulheres. Elas estão atrasadas *que novidade!* pensa Maya.

Ela só queria ir pra casa e acabar esse dia o mais rápido possivel. Ficar com Elis. 

Não era do fetio dela ter favoritos, mas a garota a fisgou.

Ela vê a linda italiana atendendo um garoto, hipnotizada ela para para apreciar as habilidades da médica.

"Você está babando, Bishop" diz uma voz atrás dela e isso a faz pular surpresa "Não está pensando em causar em meu hospital, não é?"

"Bom, depende! Como já dizia a Taylor Swift: 'Eu não amo o drama, ele que me ama' eu não posso ir contra isso" disse com um sorriso

"Você não é a Taylor Swift, e..."

"Dá pra parar de jogar essa bola? Isso aqui é uma emergência não um campo de futebol" disse uma italiana muito irritada tirando a atenção das mulheres

"Que sotaque é esse?" Perguntou aos amigos o garoto ainda jogando a bola

"Espanhol?" Disse o outro

"Eu sei isso! Hola, Cómo estás?" Eles começaram a rir e Carina jura que poderia colocar um bisturi na garganta deles mas isso não seria nem um pouco profissional para dizer o minimo

"Viu!" Disse a loira para a chefe do hospital que já previa uma confusão

"Nem pense!!" Avisou a mais baixa

Mas bem na hora um homem bebado se juntou a festa para brigar com os garotos e virou uma bagunça.

A bola, Carina com uma pinça costurando um dos meninos, o bêbado e para completar um garrafa de cerveja.

Quando o homem iria se mexer Maya entrou em ação.

"Soldado em ação" Bufou e revirou os olhos a mais baixa já imaginando a papelada que teria em sua mesa

Maya arrancou a garrafa da mão do bêbado e o colocou em uma maca a força

"Você está louco? Juro que se você levantar daí eu mesmo quebro essa garrafa na sua cabeça!" Ameaçou o mais velho "vocês..." e bola na cabeça da italiana

"Cazzo..." gritou irritada

"Me dê isso, senta aí!" Falou ao garoto e pegou a bola

"Ou o que?" Desafiou levantando

"Maya, saia, eu resolvo" disse a italiana no meio

"É, você ouviu a gostosa aqui, pode ir. Ninguém te chamou"

Maya estava prestes a fazer algo quando ela paralisou

A ruiva, ela a viu de novo.

O cérebro dela só poderia estar pregando peças nela.

Então ela sentiu um impacto no rosto. Mas é como se o cerebro nem conseguisse estar no tempo presente. 

Ela estava de volta. Ela estava lá.

Tiros. Explosões. Gritos. Morte. Helicóptero. Ela. A...

"Merda! Isso doeu, porra" Exclamou o garoto com a dor no pulso

"Mas que droga!" Gritou a Bailey "Não é possível!"

"Maya! Maya! Você está me ouvindo! É a Carina. Maya!" A italiana vem se aproximando preocupada

Meredith, Amélia e Maggie finalmente chegam. Que hora perfeita!

Seguindo até a loira sem entender tentando ajudar na situação as mulheres vem se aproximando.

"NINGUÉM ENCOSTA NELA. NÃO ENCOSTEM NELA!" Gritou a voz

Todos estão como estátuas como em um jogo. Como a Xuxa e os baixinhos.

"Maya! Bish! May! May! Olhe pra mim" "Me dê sua mão, me dê sua mão" continuou "Alguém trás gelo, urgente" pediu

"April, o que diabos você está fazendo?" Pergunta Meredith confusa

"Cadê a droga do gelo?" Gritou a Italiana preocupada

"Aqui" entregou um interno assustado

"May, sua mão. Por favor!" Ela gentilmente pegou a palma e o reflexo da loira veio mas ela agarrou segurando a contra seu corpo

"Maya! Sou eu, Kep! Sou eu!" "Não estamos lá, estamos em Seattle, estamos bem. Você está bem!"

A loira parou de lutar e Kepner pegou sua mão e colocou o gelo fazendo um desenho de cruz nela.

"Sou eu! Não estamos lá. Você está segura, estamos bem!" Continuou

Depois de uns 10 minutos agarrando a loira e fazendo sua intervenção 'anti ansiedade' a loira pareceu acordar como se fosse a manha seguinte a um pesadelo que teve durante a noite.

"Eh..." começou a loira confusa e envergonhada vendo todos olhando

"Sou eu, capitão!" Falou sorrindo vendo que a loira voltou

Focando nos olhos da ruiva Maya ficou chocada, atordoada e depois pareceu acordar.

"Kep? Meu Deus!!!" A loira a abraçou

"Capitão, você está ótimo. Ainda uma teimosa incurável!" Repreendeu mas com um sorriso igualmente largo e até travesso

"April..." resmungou

"Depois conversamos. Meu telefone, ah... Deus não acredito. Nos três em Seattle!" Disse animada

"O que? Como assim nós três?" Perguntou confusa

"Tash, ela é chefe de batalhão" disse

"Oh, uau!"

"Eh, loucura, certo?" sorriu "Eu tenho que ir! Me liga, vamos conversar!" Disse e foi, mas então parou e virou "Não! Melhor! Joes bar aqui do lado..." falou empolgada

"Ah, sei, que tal ás..."

"Já estou terminando. 40 minutos, te vejo lá! Eu ainda não acredito..." saiu quase dando pulinhos de tanta felicidade

Maya começou a rir no meio da emergência. Ela sentia falta da felicidade e energia positiva que April tinha. Ela ficou ali encarando o cartão com o número.

Quando percebeu que ainda tinham 5 mulheres a encarando com confusão, preocupação e curiosidade nos olhos.  

Blue Wood: Perdão, Cura e Recomeço Onde histórias criam vida. Descubra agora