UM TAPA DA REALIDADE.

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Comprimento as meninas e minha irmã faz o mesmo, estamos muito entusiasmadas ao ver que estamos a poucos metros da nossa nova vida. Mais as outras garotas não parecem tao felizes assim. Meus olhos se voltam a um caminhão que estaciona bem perto de nós, dele sai um homem forte, moreno claro,cabelos loiros e barba farta, seus olhos acizentados revela que não está de bom humor, ele veste uma calça jeans gasta acompanhada de uma blusa regata branca.Estava suado, abriu a porta do caminhão e foi de encontro a seu Pereira.
-Fala Pereira, mercadoria de ponta em? Disse nos encarando, vi quando uma das meninas abaixa a cabeça, então seu Pereira se aproximou dela alisou seu queixo o colocando para cima fazendo com que ela o olhace. E disse:
-sim Berė, de ponta, meninas boa e o melhor puras. Riram e eu não entendi nada. Clara me entreolhou como quem quer dizer "do que estão falando?" eu devolvi o olhar assustado, quando seti um braço forte me empurrando.
-sobe, indiazinha, sobe.
Era o tal Berė, me empurrando para uma espécie de porão bem escondido na parte detrás do caminhão e assim fez com o resto das meninas. Clarinha que sempre fora valente questionou:
-Seu Pereira o que está acontecendo aqui?!
Mais antes que houvesse resposta uma tapa foi lhe desferido com força na face, era Berė, que logo após disse:
-Aqui putinha não grita alto não em, olho os modos! Não consegui proferir siquer uma única palavra meus olhos com lágrimas falavam por mim, Clara engoliu em seco e entrou no caminhão, quando todas as meninas entraram, podíamos ver uma a outra com seus olhos tristes, senti falta da minha mãe do pai, dos meninos, da escola....chorei, chorei muito deitei nos ombros da minha irmã adormeci.

Traição Do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora