capítulo 16.

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Acordo meio sonolenta sentindo os raios de sol esquentarem levemente o meu rosto, decido levantar da cama e percebo que terzo já não estava mais presente. Com certeza ele deveria está em seu escritório ou em alguma reunião importante. me aproximo do relógio que ficava na cabeceira ao lado da cama de terzo e vejo que já são 07:45. Merda, me atrasei de novo. Com um misto de emoções lembro da noite passada e dos horres que presenciei, ah só de lembrar me causava arrepios na espinha. O que era aquela mulher e..por que logo o terzo? Já chega de mistério, irei colocar um basta nessa história ainda hoje....ou pelo menos na metade dessa história.

Ao lembrar da noite passada também me lembro de Eloisa e o sacrifício que a mesma teve que fazer. Ah coitadinha, ela deve está tão exausta, mas me tranquiliza saber que copia é um bom marido e com certeza deve está cuidando dela. Os Ghouls...o que será que aconteceu com eles, ou acontecerá, Eles devem ser punidos pelo seus atos, mas se parar pra pensar talvez eles não estivessem tão errados assim. Essa é a natureza deles e eu e Eloisa ousamos em desperta-la. maldita hora que fui seguir meus estintos, olha no que deu, agora com certeza papa Nihil vai querer ter uma conversa séria comigo e eloisa. Ah merda...tudo está dando errado, talvez eu devesse ficar quieta e apenas ignorar todos os fatores. Mas...eu não consigo, eu tento mas não consigo, e isso vai causar um problemão para mim.

Sou tirada dos meus pensamentos quando escuto um barulho alto na janela. me viro para olhar o que havia causado tamanho barulho e percebo um corvo morto grudado na janela por causa do sangue, algo nem um pouco normal eu diria. Me aproximo da janela cautelosamente e percebo que o corvo ainda estava vivo, seus olhos me encarava como se quisesse dizer algo, como se quisesse me contar algo importante. Mas antes que eu pelo menos podesse tentar ajuda-lo ele sai voando, deixando uma marca enorme de sangue na janela: ah merda, terzo não vai gostar nem um pouco. Falo comigo mesma enquanto analiso a marca de sangue pelo o outro lado da jenela. Tento procurar algum pano para tentar limpar mas não encontro nada, então decido apenas ir tomar meu banho para tentar começar meu dia bem.

Caminho até o banheiro admirando sua beleza, ele era duas vezes maior do que o do meu quarto e muito mais luxuoso. Sua decoração era bem escura, contendo preto e roxo como suas estampas. Claro roxo, terzo com certeza venera essa cor. me aproximo da banheira e agacho abrindo a torneira na água quente, eu realmente preciso desse banho pra tentar destrair minha cabeça. Quando a banheira já estava cheio o suficiente e a água estava confortável, eu começo a retirar minha camisola e finalmente relaxo meu corpo na água quente, sinto minha pele arrepiar e uma sensação de paz enorme: ok, eu vou ficar aqui por um bom tempo. Relaxo meu corpo ficando quase deitada e fecho meus olhos sentindo cada parte do meu corpo agradecer por esse banho magnífico. Aproveito para dá um breve mergulho molhando meu cabelo e meu rosto, a água quente sobre meu rosto causa mais arrepios me acalmando ainda mais.

Passo tanto tempo desfrutando da paz e calmaria desse banho que acabo me esquecendo da hora, eu preciso encontrar Eloisa. Me levanto pegando uma toalha preta que havia no gancho e secando cada parte do meu corpo, também seco meu cabelo deixando ele aínda um pouco úmido mas nada que fizesse ele ficar feio. Quando termino de me secar percebo que não tenho roupa para vestir: merda. Exclamo irritada com a situação, mas não vou deixar que isso arruine meu dia. Pego minha camisola que ainda estava no chão do banheiro e visto, sei que não é nada elegante e até meio constrangedor, aliás eu não estava com nenhum sutiã e nem calcinha aqui. Mas opa, acho que calcinha eu posso ter. Caminho até o grande guarda roupa preto de terzo, algo numa estética antiga igual o do meu quarto. Começo a vasculhar nas gavetas e nada: Merda terzo, onde você enfiou minhas calcinhas?

Decido precurar na cabeceira ao lado da cama, quando abro a mesma percebo uma pequena caixinha preta com um laço roxo: ok, tem que está aqui. Pego a caixinha e desamarro seu laço, retiro a tampa e vejo minhas duas calcinhas: ISSO!!

𝑫𝒆𝒔𝒕𝒊𝒏𝒂𝒅𝒐𝒔...Onde histórias criam vida. Descubra agora