𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐 11.

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- SOCORROOOO, ALGUÉM ME AJUDAAA, SOCORROO. - meu coração estava acelerado, eu não conseguia respirar só conseguia correr.

Eu corria pelos corredores escuros e frios, havia algumas velas iluminando, mas pouca coisa. Eu só queria achar um lugar seguro para me esconder...se não...se não ela ia me pegar.

- VOCÊ NÃO VAI FUGIR. - o homem consegue me alcançar e pula em cima de mim fazendo ele cair por cima.

Eu me contorcida tentando fugir mas era em vão, ele colocou o seu peso todo em cima do meu corpo para que eu não fugisse. Tento chutar ele mas ele continua forçando, ele continua até que me dá um soco no rosto fazendo eu desmaiar.

Acordo em uma sala onde lembrava a sala do calabouço do Castelo, eu já sabia o que ia acontecer...eu não consegui escapar...

- por favor...por favor me solta.

- cala a boca. - o homem me dá um tapa na cara. - você não vai fugir, vai morrer igual as outras hahaha...

Ele não era um nobre, era um criado. Que trabalhava para aquele monstro...e hoje serei mais uma vítima.

Eu estava amarrada na cadeira, minhas vestes foi retirada e eu estava completamente nua e amarrada.

Depois de um tempo onde aquele maldito servo ficava lambendo minha pele, parecia que nunca tinha visto uma mulher na vida. Vejo aquele monstro entrando pela porta, eu congelei não conseguia respirar direito. Ela se aproximou de seu servo e ordenou.

- ande logo, prepare minha banheira.

O servo sem enrolação arrastou a banheira para o centro da sala onde tinha uma abertura no teto que dava visão para a lua cheia que brilhava no céu.

Eu já sabia o que ia acontecer, e me apavorei mais ainda.

- POR FAVOR..POR FAVOR NÃOOO.

- ANDE!! - ordenou a Condessa. E sem piedade o servo pegou a grande adaga e se aproximou de mim.

- por favor...por favor tenha Piedade. - eu chorava e implorava mas era em vão.

Ele cortou as cordas que amarrava o meu corpo e me jogou no chão com força.

Antes que eu pudesse parar de respirar me viro para olhar aquele monstro, ela retirava seu roupão e entrava na banheira esperando sua água...ou melhor..seu sangue.

- EU LHE AMALDIÇOO, ELIZABETH BÁTHORY. VOCÊ SERÁ INFELIZ E SOFRERÁ A SUA VIDA INTEIRA, E QUANDO MORRER QUEIMARÁ NO INFERNO.

Foi minhas últimas palavras até que sinto a adaga cortar meu pescoço. O sangue derramava no chão.

- não desperdiça meu sangue, incompetente.

- claro minha senhora.

Pego o corpo daquela linda jovem que tinha sido assasinata brutalmente por mim. Como de costume subo em cima da cadeira com o corpo e faço um corte maior na garganta da moça fazendo o sangue cair no corpo da Condessa.

- isso... Mais sangue. - a Condessa ordena e eu obedeço, faço um corte mais profundo fazendo o sangue espirrar pelo seu corpo inteiro, até mesmo um pouco em mim.

E tudo isso acontecia no meio de um grande pentagrama satânico que foi feito com o sangue da última vítima.

- meu pacto com Satan...sempre será renovado. - a Condessa sussurra se lambuzando no sangue.

Era sempre assim..vários servos já a ajudaram, mas depois de um tempo eram assassinados, e não será diferente comigo...mas eu não me importo, contando que eu faça a minha Condessa sangrenta feliz.

𝑫𝒆𝒔𝒕𝒊𝒏𝒂𝒅𝒐𝒔...Onde histórias criam vida. Descubra agora