It's our paradise and it's our war zone

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Pillowtalk - Zayn

Era diferente.

Suas línguas se entrelaçavam de forma violenta, levando a fúria de suas falas para dentro dos lábios um do outro, não querendo ceder, fazendo o ósculo ser completamente diferente do que eles fizeram das outras vezes.

Outras vezes. Era disso que Choi San e Jung Wooyoung estavam fingindo fugir para não repetir, porque sabiam que não iriam resistir, assim como estavam fazendo agora, completamente entregues um nos braços do outro como se no dia de amanhã não pudessem mais fazer isso, porque não sabiam o que estava passando em suas cabeças duras, então o futuro era completamente incerto.

Só que foda-se o amanhã. Enquanto San estivesse com a boca de Wooyoung grudada na sua, beijando-o com volúpia, segurando-o de forma firme, a última coisa em que ele pensaria seria no depois, porque em sua mente era aquele chamado infinito.

Jung Wooyoung. Jung Wooyoung. Jung Wooyoung.

Este que estava com raiva de si mesmo por ter caído novamente em sua própria armadilha. Não bastava ter se auto sabotado durante a semana inteira, não bastava ter chorado até suas lágrimas secarem ou ter se punido pelo o que aconteceu. Não valeu de nada, porque agora ele estava mordendo os lábios finos do jogador que estava transformando sua vida mais do que no inferno, estava o levando ao tártaro.

Não sabiam quantos minutos estavam ali, mas não paravam aquele beijo nem que precisassem de ar, não queriam que aquilo acabasse de jeito nenhum, então sempre que precisavam encher seus pulmões, mordiam os lábios um do outro ou ficavam nos selinhos, enquanto suas mãos passeavam pelos seus corpos, puxando-se para cada vez mais perto, como se ainda tivesse como fundir as carnes, que suavam e ferviam em deleite.

San segurava tão firme em sua cintura, passeando para cima em suas costas, sua nuca puxando um pouco seu cabelo, toques completamente obscenos e desejosos, fazendo com que o dançarino revirasse os olhos.

— Você está com medo de apertar a bunda de um homem? – Perguntou sussurrando em seu ouvido, distribuindo alguns beijos por seu pescoço. — Vejo que você tá querendo muito apertar a minha e não tá sabendo pedir. – Sorriu o provocando. — Pode apertar, eu deixo, eu sei o quanto gosta delas. – Beijou sua boca novamente.

Ainda bem que estava sendo beijado, ainda bem que San estava cobrindo completamente sua boca, pois ele gemeu alto quando sentiu um tapa forte e um aperto pior ainda. Tão gostoso. O mais velho estava o amaciando como uma maldita massa de modelar, descontando todas as provocações e as verdades que Jung disse em sua cara, ao mesmo tempo que internamente estava em êxtase por conseguir aproximar ainda mais seus pênis eretos.

Nem ele mesmo estava acreditando que estava sentindo prazer depois de longos meses. Toda superfície de sua pele estava arrepiada e minimamente suada, sentia seu sangue quente em suas veias e toda sua excitação indo para seu pau, como se tivesse 15 anos dando uns amassos em alguém e ficando duro apenas com beijos, sem ter trabalho nenhum ou muitas preliminares para sua ereção subir.

Aquele ambiente fechado, fazendo com que ficasse ainda mais quente por seus corpos estarem em uma temperatura exorbitante de luxúria, os beijos que Wooyoung depositava, a forma como a mão dele dançava por aquele corpo esbelto e seus gemidos que vez ou outra eram abafados, faziam San surtar, surtar de maneira muito gostosa, porque foi tão fácil se sentir daquela forma.

Pouco se importavam que estavam fazendo barulho, fora daquela porta e daquele banheiro o som alto da festa estralava, mas ali, somente os dois e seus desejos mais carnais misturados com seus desejos mais obscuros ocupavam um grande espaço mesmo que estivessem fundidos um no outro.

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⏰ Última atualização: Sep 22 ⏰

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