𝑇he Fear

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Levou algum tempo para o agente acalmar o idol, depois que o mesmo ter explicado à ele que como estava com insônia, decidiu passar o tempo abrindo as correspondência acumulada da semana, encontrando em uma caixa a pilha de polaroids com fotos pessoais.

Minho assegurou-lhe que encontrariam o responsável e que havia uma pista a seguir, mas só poderiam investigar pela manhã, então ele deveria descansar. No entanto, a realidade era que o agente estava completamente perdido. Não havia evidências concretas, nada conduzia a lugar algum, e isso era frustrante, mas ele não deixaria se dar por vencido por isso.

Enquanto o jovem dormia no sofá da sala, o agente espalhou as fotos pelo chão, organizando-as conforme sua lógica. Agrupou aquelas tiradas na mesma rua, no mesmo estabelecimento, do mesmo ângulo, e as fotografou com seu celular, enquanto fazia anotações em seu caderno.

...

Durante o período da manhã, enquanto o idol ainda despertava e se arrumava, Minho desceu para o térreo para falar com o porteiro, perguntando se ele viu algum entregador ou pessoa estranha nas redondezas nos últimos dias, mas para sua infelicidade, nada.

O porteiro informou que não notara nada fora do comum além da presença do próprio agente. A rotina continuava a mesma, com os mesmos carteiros e ocasionalmente um motoboy entregando comida para os moradores.

Minho suspirou, bom não havia nada a se fazer no momento. Então seguiu pelo caminho que estava anteriormente, passar o dia com o rapper.

Os dois rapazes entraram no carro, e a tensão no ar era palpável. Jisung, com um sorriso radiante e olhos brilhando de entusiasmo, não parava de falar. Descrevia os planos do dia, a reunião com o produtor, as novas ideias para o videoclipe e tudo mais que envolvia seu mundo de brilho e glamour. Para Minho, era como se estivesse sendo bombardeado com um turbilhão de palavras, cada uma mais irritante que a anterior. "Porra, esse moleque não cala a boca nunca?" Pensava ele, tentando ignorar a constante vertigem de frases que não faziam sentido no meio de seus pensamentos turbulentos. Cada palavra de Jisung era uma gota a mais na torrente de frustração que o agente sentia, concentrado apenas em encontrar uma pista concreta sobre o stalker.

Quando chegaram à empresa, Han se despediu com um gesto amistoso e mergulhou no frenético ambiente dos corredores iluminados. Ele encontrou Chan e Changbin no estúdio, e o cumprimento entre eles foi rápido, mas caloroso. O rapper mais novo começou a discutir os detalhes do novo projeto com seus colegas, suas risadas e a maneira como interagia com eles mostravam a essência de sua personalidade carismática. Era como se ele fosse o centro de um universo que girava ao seu redor, uma estrela brilhando intensamente em meio ao caos.

Minho, por outro lado, permaneceu na área comum, seu olhar desconfiado capturando cada movimento ao seu redor com uma precisão quase paranoica. Tentava ser minimamente simpático, respondendo aos cumprimentos com um sorriso forçado, mas o desconforto era palpável. Cada risada, cada conversa animada parecia amplificar seu desagrado. O ambiente alegre e a constante agitação ao seu redor apenas realçavam sua sensação de claustrofobia. A atmosfera vibrante da empresa parecia sufocante, um local onde o brilho e o barulho o incomodavam profundamente, tornando difícil para ele se concentrar na razão de sua presença ali.

...

Após algum tempo, o agente descobriu uma porta discreta ao final de um corredor, que se abria para uma sala de arquivos. Era um oásis de silêncio no meio do frenesi da empresa. Ele entrou com cautela, fechando a porta atrás de si para não chamar a atenção. A sala estava repleta de pastas e documentos, uma verdadeira mina de informações que ele esperava explorar. Com um olhar focado, ele começou a folhear as pastas, cada página virada aumentando sua expectativa.

The Stalker - 𝐂𝐀𝐒𝐄 𝟏𝟒𝟑 「Minsung」Onde histórias criam vida. Descubra agora