Arma mortal - Livro 1

tudo ou nada parte dois

Após sua observação, abaixou lentamente os papeis sobre a mesa de onix, desenhos da evolução humana se encontravam entalhados nas bordas da mesa que caminhava em repetição por todo o comprimento, começando de celulas, passando pelos primatas e chegando ate o tempo atual com pessoas usando poderes e fogo, trovão e gelo; após um breve momento respirando fundo, fixou seus olhos castanhos para max, sobre os óculos, com a cabeça encurvada, e sua pele já enrugada pelo tempo, permaneceu em silencio por pouco mais que 5 segundos antes de dirigir lhe as palavras, “ sabe por que você esta aqui garoto?”
Como se não o soubesse, ele vem sido avisado constantemente sobre esse fatídico dia, mas já sabia que iria acontecer, apenas não imaginava que seria antes de se formar no ensino médio, sua vida sempre foi uma correria desde que nasceu ate esse exato momento. Não há lembranças de sua infância antes dos 6 anos, apenas um borrão quando foi encontrado por policiais em uma via, onde causara um acidente pelos veículos se desviarem para não atingir lo,  solitário, estava assustado e tudo lhe causava espanto e chamava lhe a atenção como se cada barulho, ate mesmo os mais simples e rotineiros como o balançar de uma arvore lhe fosse total novidade ou o próprio vento tocar o seu rosto lhe causava apreensão por não saber o que era e de onde vinha, o garoto estava perdido e sem saber o que estava vendo, seres de duas pernas e dois braços, que falavam, ate os 8 anos, max não expressou nenhuma palavra e não entendia nada que lhe pronunciassem, mas com o tempo e a convivência com as outras pessoas, foi aprendendo o significado das palavras e das coisas, e aos 12 já era praticamente fluente em mais de 7 idiomas, incluindo 2 idiomas mortos, mesmo assim, ele não conseguia compreender uma palavra, mesmo que lesse em um dicionario, pesquisasse na internet ou observasse, ele não conseguia decifrar o significado de “familia”.
Mesmo sem saber direito onde se encaixava, aquela escola lhe trazia familiaridade, e ele treinava todos os dias para se tornar mais forte, mesmo assim, não importava quantas horas passasse perante os bonecos de treinos, quantos machucados fizesse em sua pela pelos esforços, e algumas vezes exagerados, para se tornar mais forte, nunca saia do mesmo lugar, seu corpo se tornara mais resistente, conseguia levantar muito peso facilmente e por longo tempo, mas no mundo onde vivia, o que importa é o poder que tem, e isso ele tinha, apenas não conseguia ser como os outros, mal conseguia machucar  uma arvore, seu poder de dano consistia em dano de repulsão e energia oscilatória, sua cura é de pequena área e ele precisava focar muito para conseguir curar alguem com o toque de sua mao em uma área especifica, e levava tempo ate alcançar a meta desejada, e tornar os outros fortes também era uma dificuldade, ele conseguia se conectar com os outros, mas amplificar seus poderes e manter tal aumento por um longo período era impossível, ficando sempre esgotado rapidamente, max sempre sentiu como se faltasse algo, uma peça para tudo se encaixar, mas não conseguia encontrar.
Max é o tipico aluno que se esforça ao maximo, tirando boa notas em todas as disciplinas básicas, de lógicas, humanas  e exatas, mas no contesto de aprimoramento, notas baixas nas três categorias, mas se destacando apenas em uma que é a de proteção e nisso ele focou cada energia para se tornar melhor, pensava consigo mesmo, que sua vida é proteger os outros, e nessa materia se tornara um dos melhores da escola, mas não o suficiente evitar ser expulso por não ser poderoso como os outros, afinal ter poder é tudo que importa.