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⚠️ atenção
Este capítulo pode conter citações de violência (temas sensíveis). se não gosta deste tipo de coisa, Recomendo não ler.

Jack estava prestes a agir quando figuras bizarras usando máscaras de animais grotescas bloquearam seu caminho. Ele levou um susto ao se deparar com os rostos distorcidos, mas rapidamente recuperou o controle. Sem hesitar, acendeu a lanterna de seu celular e apontou-a para a caixa no palco, esperando encontrar a criança.

A luz iluminou a cena e o sangue gelou em suas veias. A caixa estava aberta, e dentro havia manchas de sangue e algo que parecia ser ossos quebrados. O choque o fez arregalar os olhos a criança havia desaparecido. Desesperado, Jack varreu o ambiente com a lanterna, procurando a criança ou o palhaço estranho.

Ele se virou bruscamente e viu o palhaço. Lá estava ele, entregando a criança sem vida aparente para a mãe, que a segurava com uma expressão vazia, quase robótica. O rosto da criança estava inexpressivo, como se sua alma tivesse sido arrancada. Ao redor, algumas pessoas na plateia começaram a vomitar enquanto outras choravam freneticamente, sem saber se aquilo era uma encenação ou algo muito mais sombrio.

Jack permaneceu atento às figuras mascaradas que cercavam o palco, mas continuou avançando em direção ao palhaço. Seu instinto gritava que algo terrivelmente errado havia acontecido, e ele precisava descobrir o que.

O palhaço o observava com um sorriso perturbador, seus olhos cheios de uma malevolência silenciosa.

"Você consegue me explicar o que acabou de acontecer?"
perguntou Jack, sua voz carregada de desconfiança.

Ele apontou a lanterna diretamente para o palhaço, que deu uma risada curta e fria.

"Ha! Você está em um circo e não sabe o que estamos fazendo?"
respondeu o palhaço, sua voz rouca e sinistra.

A risada dele soou como gelo correndo pelas veias de Jack, que o encarou com uma mistura de desconfiança e raiva.

"Não achei que circo incluisse matar uma criança,"
Jack retrucou, desligando a lanterna e guardando o celular no bolso, mas mantendo a mão livre próxima à arma, pronto para agir se necessário.

O palhaço deu mais um sorriso bizarro, quase macabro.

"Matar?"
ele repetiu, com um tom que beirava a diversão.

Jack estreitou os olhos, olhando para a caixa no palco e depois de volta para o palhaço.

Jack- "Talvez eu tenha entendido errado,"
Jack disse, controlando o tom, "mas aquela criança acabou de morrer..."

Ele apontou para a caixa manchada de sangue, esperando uma resposta coerente.

O palhaço inclinou a cabeça e, com um sorriso ainda mais sombrio, respondeu:

"A criança está nos braços da mãe. Aquilo foi só mais um dos meus truques."

Jack olhou novamente para a multidão. A mãe ainda segurava a criança inerte, enquanto o caos continuava a crescer ao redor as pessoas ainda choravam e vomitavam.

"Isso foi um truque bem cruel para se fazer com uma criança,"
Jack falou, com um tom frio e firme.

O palhaço não recuou. Seus olhos, frios como sangue coagulado, permaneceram fixos em Jack.
"Hahaha"
ele soltou uma risada bizarra, completamente deslocada..

A risada aumentou o desconforto de Jack, que finalmente endureceu o tom.

"Pare de rir. Não há nada engraçado nisso."

O palhaço inclinou levemente o corpo para frente, como se quisesse provocar Jack ainda mais.

"Bom, bom, senhor policial... 0 que faz em um circo se não veio para ver o show?"

A voz do palhaço estava carregada de um tom provocativo, claramente tentando desestabilizar Jack. A tensão entre os dois parecia prestes a explodir.

Circo malditoOnde histórias criam vida. Descubra agora