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A pergunta do palhaço realmente deixou Jack sem jeito. Como ele sabia que Jack era um policial, mesmo com sua roupa social e a arma bem escondida? Enquanto tentava recompor-se, Jack acendeu novamente a lanterna, apontando diretamente para o homem.

“Estou apenas cumprindo meu trabalho. Se puder colaborar, evitamos transformar este lugar numa cena de crime...”
disse Jack, sua voz carregada de cautela.

O palhaço soltou uma risada sinistra, acompanhada de seu sorriso bizarro.

“Ótimo! Então, faça o seu trabalho, haha!”

Ele respondeu, descendo lentamente em direção ao palco.

Jack franziu o cenho, observando o palhaço se afastar. Ele permaneceu parado na parte de trás da plateia, com os olhos atentos a cada movimento, enquanto o caos ao redor o cercava. As pessoas estavam aterrorizadas, algumas vomitavam, outras choravam. Ele, porém, mantinha o foco no homem.

Outros shows começaram a surgir no palco. Criaturas bizarras, com feridas abertas e cores distorcidas, apareceram sob as luzes, e Jack não conseguia discernir se eram seres vivos ou meros bonecos grotescos. O palhaço, no entanto, estava em um canto, fora do palco, junto às figuras mascaradas, que o observavam com olhos vazios.

A sensação desconfortável que Jack sentia só aumentava. A atmosfera estava densa, pesada. Algo profundamente errado pairava sobre o lugar, e ele sabia que precisava descobrir o que estava acontecendo. Decidido, Jack começou a descer as escadas em direção ao palco.

À medida que se aproximava, o palhaço virou-se para ele, com aquele sorriso perturbador ainda estampado no rosto. Cada passo de Jack era meticuloso, seus sentidos em alerta. Um forte odor começou a invadir suas narinas, vindo de trás das cortinas. O cheiro era insuportável, como carne apodrecida, fazendo Jack hesitar por um momento.

Mas ele continuou, determinado a enfrentar o palhaço e descobrir a verdade por trás daquela encenação macabra.
Jack franziu o cenho mais uma vez. O odor que vinha do palco era quase insuportável, uma mistura de carne podre e sangue seco. Ele forçou-se a continuar se aproximando, mas o cheiro só piorava.

"Eu não recomendaria chegar mais perto"

disse o palhaço, com aquele sorriso bizarro.

"Você pode acabar vomitando."
Seus olhos estranhos fixaram-se nos de Jack, como se quisessem provocar.

Jack parou, agora muito próximo do palhaço, e devolveu o olhar com irritação. Algo sobre aquele homem era profundamente errado. Ele era perigoso, e Jack sabia disso.

"Eu estou bem, obrigado..."
respondeu Jack, sem desviar o olhar.

Ele voltou a atenção para a origem daquele odor repulsivo. Notou que as figuras mascaradas ao redor não pareciam se incomodar com o cheiro horrível, o que o deixou ainda mais desconfiado.
Como essas pessoas conseguiam ficar tão perto de algo tão nauseante sem demonstrar qualquer reação? Jack focou novamente no palhaço, que ainda o observava com aquele sorriso inquietante.
Ele notou que esse cheiro vinham de um certo lugar, uma cortina grande e vermelha que tinha atrás do palco, pensando bem, todas aquelas criaturas saíram de lá.

"O que diabos você tem por trás das cortinas?"
Jack perguntou, sua expressão ficando mais séria.

O palhaço apenas continuou sorrindo, sem responder, o que aumentava a sensação de desconforto. Jack desviou o olhar para as cortinas mais uma vez, onde o cheiro pútrido era mais forte. A curiosidade o corroía, mas ele sabia que avançar sem cautela poderia ser perigoso.

Enquanto isso, uma nova apresentação começou. Os animais ou aberrações que estavam no palco foram levados embora, trancafiados em jaulas. Jack observou de perto enquanto aquelas criaturas eram arrastadas para trás das cortinas, o mesmo lugar de onde vinha aquele odor mortal.

Aviso: A partir deste capitulo, os capítulos seram maiores. Vou tentar deixar com no mínimo 1200 palavras.

Muito obgd por ler até aqui 🩵

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⏰ Última atualização: Sep 23 ⏰

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