𝗢𝗡𝗗𝗘 Ela acorda no labirinto. Uma violação no sistema, um intruso... uma falha.
June Blackwood acorda dentro do labirinto, sem memória, sem nome e sem ideia de onde ela está.
O que acontece quando ela corre, literalmente para Newt...?
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—Então...— Eu me inclinei em direção de Minho — que tinha acabado de voltar do labirinto e agora estava indo para a cozinha de caçarola comigo. —Posso tentar correr agora?
—Amanhã.— respondeu Minho, fazendo uma imitação barata da minha voz.
Eu dei a língua para ele e de brincadeira soquei seu braço. Um olhar exagerado de mágoa falsa foi lavada pelo rosto dele.
— Juneeeeee.— ele choramingou, ainda zombando de mim.
—Minhoooooo.— Eu respondi da mesma maneira.
—Vamos continuar fazendo isso?— Minho perguntou e eu ri.
—Provavelmente.
Até agora, tínhamos ganhado alguns olhares questionadores de alguns dos Clareanos persistentes. Era de se esperar, afinal, não estávamos exatamente conversando baixinho. Nós apenas rimos deles e depois falamos mais alto. Eu sorri para mim mesma, parece que eu e Minho vamos ser muito bons amigos.
Quando nos aproximamos da cozinha e começamos a passar pela variedade de mesas de piquenique e bancos, Minho se pronunciou.
— Por que você tá sorridente?
—Nada demais.— Eu respondi. Caminhamos até Caçarola, que nos serviu um pouco de seu famoso ensopado.
—Bem, tem algum motivo.— Minho deu de ombros para mim, segurando sua comida na frente dele e caminhando em direção a uma mesa ocupada por Newt e Alby.
—Eu não sei... é só que este lugar não é tão ruim. Eu não sei por que todo mundo esta sempre tão deprimido com isso. Claro que a coisa toda é terrível, realmente é, mas quero dizer, felicidade sintética, cara.
— Que tipo de mertila é essa de felicidade sintética que você tá falando, June Blackwood? — Minho perguntou, fazendo aspas enquanto fala 'felicidade sintética' com os dedos. Estávamos quase chegando à mesa de piquenique onde os outros meninos se sentaram.
