Capítulo 2

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A Sombra da Escuridão!

A mansão Holmes estava em silêncio profundo, quebrado apenas pelos sons suaves do vento batendo contra as janelas e o ocasional estalo das tábuas do piso. Âmbar estava sozinha em casa, já que Enzo e o grupo estavam fora investigando pistas sobre o serial killer. Ela havia insistido para ficar em casa, acreditando que a mansão era o lugar mais seguro para ela e para o bebê. A decisão foi tomada para não chamar a atenção e colocar o bebê em risco, mas a tranquilidade estava prestes a ser interrompida.

Âmbar estava no andar de cima, em seu quarto, sentada na cama com um livro aberto. O brilho suave da luz da mesa de cabeceira iluminava as páginas, criando um ambiente acolhedor. O cansaço da tensão constante tinha finalmente a alcançado, e ela estava tentando se distrair com a leitura. Sua mão ainda repousava sobre a barriga, um gesto constante de conforto e conexão com o bebê.

De repente, um som estranho cortou a serenidade da noite — um rangido sutil vindo do andar de baixo. Âmbar congelou, seu coração disparando. Ela tentou se convencer de que era apenas uma parte da casa se ajustando com o frio, mas a sensação de desconforto persistiu.

O som se repetiu, agora mais forte, como se alguém estivesse forçando uma entrada. Âmbar levantou-se cautelosamente e caminhou até a porta do quarto, seu instinto de proteção despertando. Com a respiração suspensa, ela desceu as escadas devagar, tentando não fazer barulho.

Ao chegar no hall, Âmbar percebeu que a porta principal estava entreaberta. A escuridão do corredor parecia engolir a luz fraca das lâmpadas. Ela se aproximou da porta, tentando espiar o que estava do lado de fora, quando uma figura sombria surgiu rapidamente, entrando na casa com um movimento furtivo.

O serial killer estava ali, a silhueta doentia e ameaçadora emergindo das sombras. Âmbar sentiu um frio na espinha. Ela tentou recuar, mas uma mão firme agarrou seu braço, puxando-a para fora do alcance da segurança que ela havia tentado proteger.

Serial Killer: "Você não deveria estar aqui, Âmbar."

A voz era uma mistura de frieza e crueldade, e Âmbar reconheceu o perigo imediato. Com uma força desesperada, ela se afastou e correu em direção às escadas, tentando encontrar um lugar para se esconder. Mas o serial killer era rápido e implacável, e o som de seus passos atrás dela era um lembrete constante da ameaça.

Âmbar encontrou um quarto vazio e se trancou, respirando pesadamente enquanto tentava pensar em uma maneira de escapar. Seu coração estava acelerado, não apenas pelo medo, mas pela necessidade de proteger o bebê. A adrenalina a fazia sentir-se mais alerta, mas também a fazia vacilar.

O serial killer tentou forçar a porta, mas Âmbar a manteve fechada com todas as suas forças. Ela sabia que precisava de um plano rápido. Olhando ao redor, encontrou uma janela que dava para o jardim dos fundos. Com um esforço tremendo, ela conseguiu abrir a janela e se esgueirar para fora, tentando se afastar da casa e alcançar um lugar seguro.

Com uma mistura de alívio e terror, Âmbar correu para a parte mais afastada do jardim, onde se escondeu atrás de um arbusto denso. Seu coração batia forte, e ela tentava manter a calma, sabendo que precisava esperar por ajuda.

O serial killer entrou no quarto que Âmbar havia usado como esconderijo e começou a procurar. O som dos móveis sendo movidos e a frustração na voz do assassino eram claros. O tempo parecia se arrastar, mas finalmente, os gritos distantes de sirenes de polícia começaram a se aproximar.

Quando a polícia chegou e entrou na mansão, o serial killer percebeu que a situação estava ficando fora de controle e fugiu pela janela dos fundos. As autoridades começaram a vasculhar a área imediatamente, e Âmbar, ainda escondida, esperou com ansiedade até que a encontrou.

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