Capítulo 4

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A cidade estava em estado de choque com o aumento do número de vítimas do serial killer. Cinco jovens foram encontrados mortos em uma série de ataques brutais, e o pânico havia tomado conta da comunidade. A polícia estava fazendo o máximo para encontrar o assassino, mas cada dia parecia trazer novos desafios e mais tragédias.

Âmbar, ainda se recuperando do ataque anterior e preocupada com a segurança de seu futuro filho, estava determinada a ajudar de qualquer maneira que pudesse. A sensação de impotência a motivou a agir, e ela começou a investigar por conta própria, apesar dos riscos.

Na manhã de um dia chuvoso, Âmbar começou a revisar os detalhes dos assassinatos recentes, tentando encontrar alguma conexão ou padrão que pudesse ter passado despercebido. Com a ajuda de um computador e algumas anotações dos casos, ela fez anotações e preparou um plano.

Enquanto passava pela casa, o telefone de Âmbar tocou. Era Enzo, ainda preocupado com a segurança dela.

Enzo: "Âmbar, o que você está fazendo? Eu não quero que você saia sem mim. É muito perigoso."

Âmbar: "Eu entendo, Enzo. Mas eu preciso fazer algo. Sinto que estou perto de encontrar uma pista que pode nos ajudar. Apenas confie em mim, vou ser cuidadosa."

Enzo, embora relutante, sabia que Âmbar estava determinada e não havia como detê-la sem comprometer a sua própria segurança. Ele pediu que ela tomasse todos os cuidados possíveis e que se mantivesse em contato.

À tarde, Âmbar decidiu visitar uma das cenas dos crimes mais recentes, um pequeno café onde uma das vítimas havia sido vista pela última vez. O lugar estava fechado por conta da investigação, mas Âmbar conseguiu se aproximar e ouvir algumas conversas de fora.

Ela encontrou um local discreto onde poderia observar e escutou a conversa entre dois policiais. Falavam sobre uma pista que havia sido encontrada, algo que poderia estar ligado aos ataques, mas que ainda estava em investigação. A conversa foi interrompida por uma chamada, e Âmbar viu uma oportunidade.

Aproximando-se cautelosamente, Âmbar tirou o celular do bolso e começou a gravar o áudio da conversa. A tensão a fazia suar, e ela se esforçava para manter a calma enquanto segurava o telefone.

Mas, enquanto estava escondida, Âmbar notou um movimento estranho. Um homem, com um capuz escuro, estava observando-a de um canto mais afastado do café. O medo fez seu coração acelerar, e ela percebeu que o homem parecia estar interessado demais na sua presença.

Com a gravação ainda em andamento, Âmbar se afastou lentamente, tentando não chamar atenção. O homem se aproximou, e Âmbar teve um impulso de sair rapidamente do local. Ela se escondeu atrás de uma pilha de caixas, sua respiração acelerada e o som de seus batimentos altos em seus ouvidos.

Ela conseguiu se manter oculta enquanto o homem se aproximava da área onde ela estava escondida, vasculhando o local como se estivesse à procura de algo ou alguém. Âmbar esperou o máximo possível, o medo de ser descoberta tornando a situação ainda mais angustiante.

Quando finalmente sentiu que o homem havia se afastado, Âmbar saiu de seu esconderijo e se dirigiu para fora do café. Com a gravação ainda em seu telefone, ela sabia que havia algo crucial, mas também compreendia o perigo que estava enfrentando.

Ela voltou para casa, seu corpo tremendo com o estresse. Assim que entrou, ligou para Enzo, com a gravação ainda em mãos.

Âmbar: "Enzo, você não vai acreditar no que eu encontrei. Eu gravei uma conversa importante no café. Precisamos ouvir isso imediatamente."

Enzo, ao ouvir a preocupação na voz de Âmbar, pediu que ela se encontrasse com ele para revisar a gravação e discutir o próximo passo.

Assim que Âmbar chegou, ela entregou o telefone a Enzo, que começou a ouvir a gravação. As informações eram fragmentadas, mas havia menções a uma pista crucial que poderia ligar os assassinatos a uma nova área da cidade. Enzo e o grupo perceberam que a investigação estava tomando um novo rumo.

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