• Capítulo 12 •

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Verena pov

A tarde passou agradável, ficamos bebendo e comendo, tocava uns pagodinhos e a gente cantava e ria. Até que a galera do Palmeiras é legal, gostei da resenha com eles.

Estávamos conversando, quando ouço meu celular tocar, abro a bolsa e vejo que é meu pai. Levantei e me afastei um pouco pra atender

Ligação on

Verena: Oi pai
Pai: Tá aonde Nena?
Verena: Tô em um churrasco, na casa de um amigo de Iza
Pai: Ah, então vou ligar pra o transporte buscar Gu e deixar lá em dona Raquel
Verena: Ótimo pai, fico despreocupada
Pai: Vou sair 19:00, eu pego ele lá. Não demora hein, amanhã você tem aula
Verena: Tá bom pai, beijo

Ligação off

- Acho da hora essa sua relação com seu pai - Richard chega por trás e me assusto

- Porra! Ta competindo com a assombração hein?! - ele rir

- Você está muito assustada - sentou em um banco que tinha ali - Mas como eu estava falando, da hora o jeito que ele confia em você

- Claro, ele sabe a filha que tem - digo firme

- Qual o seu problema comigo hein? A gente estava se dando tão bem - sento do seu lado e olho nos seus olhos

Eu ia parecer surtada se falasse a verdade? Ia né? Ou talvez carente, com certeza ele ia me achar carente e emocionada, EMOCIONADA, é essa a palavra. Melhor não falar.

- Não é nada Richard, nada contra você. - digo olhando pra frente

- Defensiva?

- Talvez. Não quero me envolver

- E precisa? Podemos ficar de boa - diz e eu respiro fundo

- Tá, vamos ver no vai dar - olho pra ele e sorri fraco

- Seu irmão ia ficar louco se estivesse aqui, a galera toda do palmeiras - eu sorri de canto

- É, ele ia amar mesmo

- Leva ele no treino sábado

- Pode? - pergunto desconfiada

- Claro, são meus convidados

- Tá, a gente pode combinar - dou um gole na minha cerveja

- AMIGAAA, CORRE AQUI - Iza me chama

- vamos voltar lá - ele concorda com a cabeça e voltamos pra onde o pessoal estava

- Ninguém está acreditando que você é Italiana - diz rindo

- Jura Verena? - pergunta Bruna

- Sim - rir - Vim pra o Brasil com 2 anos, minha mãe era italiana e meu pai é brasileiro

- Italiana? Duvido - diz Richard

- Eu tenho dupla nacionalidade, mas nasci na Itália gente

- Jura? - pergunta Bruna surpresa

- Sim - rir - Minha mãe era italiana e meu pai é brasileiro

- Nossa, você tem muito traços brasileiros - disse Veiga

- Já rodei bastante esse Brasil, meu pai é delegado civil. Então já moramos em vários estados até ele fixar aqui em SP

- Cada dia ela tá com um sotaque de um estado diferente - diz Iza e todos riram

Sentei ao lado da minha amiga e continuamos conversando e rindo das histórias que os meninos contavam.

(...)

- Verena - olho pra ele - Eu já vou. Quer uma carona?

- Já Richard?

- Amanhã ainda tenho treino e você estuda - diz como se fosse óbvio

- Tá.

- É melhor a gente ir também amor - Diz Vanderlan e todos se levantam pra ir também

Nos despedimos de todos e saímos da casa de Piquerez. Entrei no carro com Richard e ele deu a partida.

- Você precisa ir pra casa agora mesmo? - me olha rápido e volta a atenção ao trânsito

- Por que Richard?

- Sei lá, você podia passar no meu apê antes - diz com um sorriso de canto

- Pode ser - digo indiferente e ele rir

- Marrenta - mostro a língua pra ele

Encostei minha cabeça no vidro da janela e fui o resto do caminho em silêncio.

Chegamos no nosso condomínio, Richard estacionou e vi o carro do meu pai estacionado também, ele já está em casa. Subimos pelo elevador e segui Richard até seu apartamento e entramos.

- Quer beber alguma coisa? Tem cerveja aí - pergunta enquanto sento no sofá

- Não, já bebi o suficiente

- Quer comer? Posso pedir alguma coisa? - pergunta de novo e eu rir

- Viemos de um churrasco agora Richard

- Sei lá, seu irmão disse que você é morta de fome - joguei uma almofada dele e ele riu - ôh, foi ele que disse - sentou ao meu lado

- Tô em fase de crescimento, me deixe

- Só se for pra trás, bundão do caralho - dou um tapa em seu braço

- ai porra - colocou a mão no lugar - eu vou descontar - me olha sério

- olha a Maria da Penha, meu pai vai te prender - aponto o dedo pra ele

- É? - concordo com a cabeça

Em um momento rápido, Richard sobe em mim e me deita no sofá, me prende em seus braços e olha nos meus olhos

- E agora? - eu comecei a rir - Está rendida - me debati

Richard me solta e leva uma mão até meu rosto, tirando o cabelo que o cobria, ele sorriu ao olhar nos meus olhos e eu sorri também. Richard aproximou seu rosto do meu e colou nossos lábios, sua língua pediu pra passagem e começamos um beijo quente e com muito desejo. Uma mão de Richard desce até a minha bunda e aperta com força, levo minhas mãos até seu cabelo e puxo de leve.

Empurro ele e subo em seu colo, volto o nosso beijo e começo a rebolar em seu colo. Sinto seu membro já ereto e rebolo mais na intenção de provocar. Richard separar nosso beijo e tirar minha blusa, deixando meus seios livres e começa a massagear.

...

É, transamos no sofá da sua casa.

Fecho os olhos tentando controlar minha respiração.

- Caralho - Richard diz ofegante - Gostosa demais, tá maluco


Por toda vida. • RICHARD RIOS •Onde histórias criam vida. Descubra agora