Capítulo 05 (Crocodilo)

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Manuel_Narrando

O expediente finalmente acabou, cheguei a achar que os relógios da minha sala de reuniões e do meu pulso estavam com defeito, pois sempre que eu checava as horas neles, os ponteiros pareciam nunca mudarem de posição

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O expediente finalmente acabou, cheguei a achar que os relógios da minha sala de reuniões e do meu pulso estavam com defeito, pois sempre que eu checava as horas neles, os ponteiros pareciam nunca mudarem de posição. Mas sei que foram os devaneios da minha ansiedade e excitação que me fizeram crer nisso.

Eu poderia simplesmente só ter deixado tudo e ido de encontro a eles, afinal sou o dono dessa empresa. Cheguei a cogitar a idéia e digo que só não fui embora correndo por conta da reunião importante que tive. Eu não podia perder de jeito nenhum a oportunidade de fechar mais um contrato milionário.

Confesso que foi muito difícil lutar contra os meus pensamentos lascivos e vontade quase que incontrolável de me saciar sexualmente. Mas ainda bem que a minha ganância falou mais alto que minha necessidade fisiológica. É, dinheiro continua sendo muito mais importante para mim do que mulheres e sexo.

Caminho pelos extensos corredores do meu escritório quase que voando. Passo reto e faço questão de ignorar todos os bajuladores que trabalham para mim, pois tenho pressa de chegar ao elevador o quanto antes. Sinto que se eu os dirigir a palavra dizendo um simples a que seja, estarei perdendo minutos precisos de pura diversão e prazer.

Dez em ponto! Não vejo a hora de estar na presença do André e da mulher desconhecida que ele levou com sigo para casa! - Balbuciei após ter verificado as horas no relógio.

Em fim chego até o elevador.

Assim que as portas de metal se abrem adentro o seu interior tão rapidamente quanto a velocidade da luz. Logo após as portas terem se fechado, coloco minha maleta de couro no chão e ligo para o André, para avisa-lo que chegarei até sua residência muito em breve.

Enquanto aguardo ele atender o telefone, olho-me no espelho do elevador e, ajeito os meus cabelos que estavam bagunçados, com os dedos. Após alguns segundos chamando a ligação caí na caixa postal. Não deixo recado, apenas a encerro e guardo o celular no bolso interno, do meu terno italiano.

Onde será que esse pervertido está com as mãos que não me atendeu? Sorrio, pensando onde possívelmente as suas mãos estariam.

O elevador para, apanho a maleta do chão, desço e caminho com passos ligeiros até o meu carro. Dentro do veículo tento por mais uma vez fazer contato com o André, mas de novo não obtenho êxito. A ligação desta vez caiu direto na caixa postal.

Isso é bem estranho! André nunca desliga o telefone! Será que eu devo me preocupar com este fato anormal? Pergunto para mim mesmo enquanto encaro a foto dele na tela do meu celular com o semblante fechado.

Não, não devo! Neste momento só consigo pensar num motivo para ele ter feito isso, ele óbviamente não quer ter interrupções! Sorrio convicto e jogo o celular no banco do carona. Em seguida ligo o carro e começo a dirigir pelas ruas barulhentas e movimentadas da cidade.

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⏰ Última atualização: Sep 08 ⏰

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