Traição

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Rosamaria Montibeller, a famosa jogadora de vôlei, estava em um dos melhores momentos de sua vida. Além de sua carreira decolando, ela havia encontrado alguém especial. S/N, uma jovem talentosa e determinada, havia entrado em sua vida de forma inesperada, e o que começou como uma amizade discreta logo evoluiu para um relacionamento cheio de paixão e cumplicidade.

As duas estavam namorando há seis meses, e tudo parecia perfeito. A conexão delas era única, baseada em respeito mútuo e carinho, e o apoio incondicional de S/N ajudava Rosa a lidar com a pressão de sua carreira. Elas passavam os fins de semana juntas, explorando a cidade, cozinhando juntas e sonhando com o futuro. O sorriso de Rosa ao lado de S/N era sincero, um reflexo de como ela estava feliz e em paz com o que tinham construído juntas.

No entanto, como em qualquer relacionamento, as coisas não eram sempre fáceis. O sucesso de Rosa significava que ela estava frequentemente viajando para jogos e compromissos, e S/N entendia isso, mas às vezes sentia o peso da distância. Ainda assim, elas encontravam maneiras de fazer funcionar. As noites de videochamadas eram longas e cheias de risadas, e cada reencontro era uma celebração de seu amor.

Até que um dia, o passado bateu à porta de Rosa de forma inesperada.

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Tudo começou com uma mensagem no telefone de Rosa. Ela estava no meio de um treino quando recebeu a notificação, mas não deu muita importância até o final do dia. Quando abriu o celular, seu coração disparou ao ver o nome que não via há anos: Alice. Sua ex-namorada.

Alice era uma parte do passado de Rosa que ela pensava ter superado completamente. Elas haviam terminado em termos complicados, cheios de mágoa e ressentimento, mas o tempo havia passado, e Rosa seguira em frente. Ou pelo menos era o que acreditava.

A mensagem era simples: "Oi, Rosa. Longo tempo, hein? Estou de volta à cidade. Seria bom te ver."

Rosa hesitou antes de responder, mas a curiosidade e uma nostalgia inesperada a levaram a responder com um convite casual para um café. Ela sabia que S/N não ficaria feliz com isso, mas disse a si mesma que era só uma conversa entre velhas conhecidas. Não havia mal nisso, certo?

O reencontro foi estranho no começo, mas logo a familiaridade se instalou. Alice ainda tinha aquele sorriso charmoso e o jeito de falar que fazia Rosa se lembrar de tempos mais simples. Elas riram, falaram sobre a vida e, antes que Rosa percebesse, estavam relembrando momentos antigos, alguns dos quais ela preferia ter esquecido. Mas havia algo reconfortante na presença de Alice, algo que mexia com Rosa de uma maneira que ela não esperava.

O café se estendeu para o jantar, e o jantar para alguns drinks em um bar próximo. Rosa sabia que deveria ir para casa, mas não conseguia se afastar. A sensação de estar com Alice a puxava de volta para o passado, e por mais que ela quisesse lutar contra isso, parte dela estava cedendo. No final da noite, quando Alice sugeriu irem para o apartamento dela, Rosa não resistiu.

Na manhã seguinte, quando acordou na cama de Alice, a realidade bateu com força. O que ela havia feito? Enquanto Alice dormia ao seu lado, Rosa se vestiu apressadamente e saiu do apartamento, a culpa pesando em seu peito. Tudo que ela conseguia pensar era em S/N, em como havia traído a confiança da pessoa que amava.

Rosa passou o dia em uma névoa de arrependimento, evitando as mensagens e chamadas de S/N, que estava preocupada com o silêncio repentino. Quando finalmente chegaram em casa, o peso da culpa era insuportável. Ela sabia que precisava contar a verdade, mas a ideia de machucar S/N a paralisava.

Quando S/N finalmente chegou naquela noite, Rosa tentou agir normalmente, mas sua expressão entregava tudo. S/N, perceptiva como sempre, sabia que algo estava errado.

Imagines Montibeller GxGOnde histórias criam vida. Descubra agora