(01) o que meus pais morreram?!

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Present 
Quinta-feira

18:30.

E LÁ ESTA s/n, indo para casa da sua avó materna após o trágico acidente de seus pais. Ela estava acabada, com olhos inchados de tanto chorar.

Querida, que bom que chegou!- disse a velha senhora parando de usar a máquina de costura.

POV s/n

  E CÁ ESTAVA eu, acabada, de tanto chorar, me deram a notícia na saída da escola. Isso foi tão doloroso.  Uma hora eles saem pra uma viajem de casal, e outra hora cruzeiro afunda os matando.

Como vamos ficar sem a mamãe? Como vamos viver sem o papai?!- penso encostando a cabeça no vidro da viatura.

Eu não era de chorar, pra mim isso era sinal de fraqueza, como vou comemorar meus 14 anos sem eles?

Chegamos senhorita.- disse um dos dois policiais, já tava na hora de se aposentar. Ele tinha a aparência de uns 50 anos, branco avermelhado, sem barba, gordo e calvo.

Não disse nada só desci do carro. Olho pra casa de minha vo em minha frente, era bem maior que doa meus pais.

Respirei fundo parando de chorar, já ia se difícil pra minha vó saber que sua filha morreu afogada. Não queria deixá-la pior ainda.

Querida, que bom que chegou!- disse ela parando sua costura e se levantando.

Minha vó era costureira, depois de se aposentar do seu antigo trabalho ela começou a costurar por hobby que passou pra uma profissão.

Os policiais me trouxeram.- digo meio seca, estava muito mal pra qualquer tipo de empolgação. Claro que eu amava minha vó. Mas esse não era o melhor momento.


Sai dali indo pro meu quarto. Tranco a porta  me jogando na cama chorando muito.

Pov vó da s/n.

JÁ ERA UM final de tarde normal,quase na hora da minha neta chegar da escola. Minha filha foi viajar com  seu marido e eu  fiquei encarregada de cuidar dela.

Eu estava costurando a encomenda da Gareth, até ver minha neta entrando com os olhos inchados.

Será que ela brigou na escola? Ela não é de chorar... deve ser coisa boba de  criança- penso até ver dois policiais entrarem.

Querida, que bom que chegou!- digo me levantando da máquina de costura.

Os policiais me trouxeram.-  ela disse seca, vou da umas palmadas nela. Hum deixa ela com ignorância.

Ela logo foi pro quarto dela. Os policiais logo começaram a falar:

Senhora n/v (nome da sua vó) trouxemos ela da escola, ela esqueceu a mochila conosco.- disse o que aparentava ser o mais novo entre eles.

— Por que a trouxeram?- pergunto confusa, ela sempre vinha sozinha.

Sinto muito mas é meu dever te avisar, essa quinta feira, sua filha e seu genro foram a óbito. O Cruzeiro que eles estavam foi acertado por um exército de  orcas assim quebrando o fundo do navio e o fazendo afundar em alto mar.- ele disse aquilo e meu mundo desabou.

Senti as lágrimas escorrerem pelas minhas bochechas caídas pela idade e logo senti uma dor forte no meu peito e tudo ficou escuro.

POV S/N

Escuto  um barulho alto vindo da sala e policiais gritando,  me levantei da cama abri a porta do quarto e corri até a sala.


Quando cheguei lá vi apior cena da minha vida, minha vó no chão um policial em cima dela tentando a reanimar e o outro ligando pra ambulância vim a buscar.

⏳Dois dias depois⏳

POV s/n

Como eu não  tinha mais ninguém (quanto meu pai, quanto minha mãe eram filhos únicos e meu vô era falecido das duas partes.) Eu iria pra um orfanato em outro estado.

De s/e(seu estado) eu iria pra São paulo, eu usava um medalhão com a foto dos meus pais, sentia tanta falta deles. E pra "melhorar" minha situação minha vó se foi... não aguentou  a notícia e teve uma parada cardíaca. A ambulância chegou tarde de mais.

Agora sou completamente órfã, o que é terrível, eu teria que aprender a viver sem meus pais, que sempre estiveram ali por mim, bom agora nao estao mais.

acabou de arrumar as malas senhorita ss(seu sobrenome)?- perguntou a mulher do conselho tutelar.

Não, to colocando as malas vazias no porta mala mesmo.- eu sei que fui rude mas que pergunta idiota.

Já no orfanato

Fui recebida por uma mulher de cabelos cacheados, o seu cabelo era curto e sua pele branca.

Olá querida- disse com um sorriso meigo em seu rosto.

Iae- já digo entrando vendo um monte de crianças.

Tinha um monte de meninas mais só alguns meninos.

....

Após me apresentar para todos eles eu fiquei sentada na cama, era ao lado da cama da pata. Os garotos também estavam no quarto.

Por que veio pra cá?

—NECO- todos gritam com ele em repreensão.

Meus pais morrerem quinta passada- digo piscando algumas vezes pra espantar o choro, ainda era bem recente, não queria chorar na frente deles.

Own, não chora amiga-  Cris veio até mim me abraçando fortemente, eu a abracei de volta.

Não relaxa.

Logo todos  estávamos em um abraço coletivo.

Depois  vc quer comer um sanduíche grandão comigo?- rafa pergunta quando todos saímos do abraço.

brincado?! Óbvio que eu quero! Com bastante musarela- digo e ele e eu sorrimos.

Xi temos uma rafa 2.0- disse o Binho.

— agora que ficamos sem comida mesmo- completa Tiago.

Nada haver- eu e ele dizemos juntos, nos  entre olhamos e começamos a rir.

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Dps faço o resto.

𝕬𝖒𝖔𝖗 𝑫𝒆 𝑹𝒊𝒗𝒂𝒍| ˢⁿ ᵉ ʲᵃⁿʲᵃᵒ. Onde histórias criam vida. Descubra agora