𝕬𝖒𝖔𝖗 𝑫𝒆 𝑹𝒊𝒗𝒂𝒍| ˢⁿ ᵉ ʲᵃⁿʲᵃᵒ.

(30) nao fica assim...

Present
Terça
15:28.

ENTRO NA CASA dele e nossa, ela era linda, paredes de um tom cinza claro e chão de piso branco brilhante.

Nossa, não sei nem como agir aqui.
"Tô igual"

Fico pensando até achar uma porta escrita "Matheus" então entrei e me sentei na cama, logo ele entra e se joga em cima de mim me abraçando pela cintura e enfiando a cabeça na curvatura do meu pescoço.

— Ohh meu amor- abraço ele de volta.-  o que aconteceu?

— Meu pai quer me levar embora e eu não quero ir- sinto algo molhando meu pescoço, ele tava chorando?- Não quero te deixar.

— Vida, você só vai se você quiser, no dia de decidir com quem você quer ficar fala que é com a sua mae que voce quer ficar- digo acariciando as costas dele.

— Será que dá certo?

— Provavelmente. - depois de um tempo pude sentir ele se acalmando e ficando mais relaxado.- Se quiser desabafar eu sou toda ouvidos.

— Eu tô cansado, desde criança meus pais brigavam, ao ponto dele bater nela minha mãe e ela denunciar ele, ele é alcoólatra e sempre que ficava bêbado ou alguma coisa desse errado na empresa dele ele batia em mim ou nela, eu já perdi as contas de quantas vezes eu fugi de casa ou apanhei ao ponto de ir parar no hospital desmaiado. E o pior que ele sempre paga de bom moço nas entrevistas que vai...- ele diz aquilo e meu coração aperta, tadinho do meu amor.... sinto as lágrimas me molhando mais ainda.

— Vai ficar tudo bem, você não vai com ele, você vai ficar aqui comigo e com a sua mae tá.

— Eu te amo.

— Eu também te amo, quer assistir um filme?

— P-pode ser- ele se levanta e fecha as cortinas largando o quarto quase totalmente escuro, ele volta pra cama e deita debaixo das cobertas já que hoje tá um frio do caramba aqui em São Paulo.

Ele bate na cama do lado dele e eu me deito junto com ele, ele pega o controle e liga um botão saindo um projetor do teto.

Tô me sentindo pobre.
"Mais você é"
Parann.

ele logo me abraça e eu retribuo, agente colocou Terrie 3.

Au: acho que é assim que se escreve o nome daquele palhaço lá.

Eu tava ficando meio assustada então apertei o Matheus mais forte e pude ouvir uma risadinha dele.

— Que foi?- pergunto pra ele.

— Você com medo.

— Se fode namoral.

—Também te amo- ele diz rindo e por conta da tela clarear um pouco o quarto eu consegui ver os olhinhos dele.

Dei um sorrisinho e ele logo retribui e coloca a mão na minha nuca e me beija com tudo. Eu logo retribuo e o beijo foi virando de língua.

Ele pega e desceu os beijos pro meu pescoço, eu deixei, ele continuou até colocar a mão no meio short-saia e me olhando pedindo permissão.