Sanegiyuu Oneshots (Pausado)

Meu nome é Giyuu. (Angst)

Depois da batalha final, ambos hashiras começaram a viver juntos e aos poucos se apaixonando um pelo outro. Começaram a namorar e Sanemi ainda planeja pedir Giyuu em casamento.

Em algumas ocasiões, Sanemi acabava chamando Giyuu de Kanae, e sempre acabava criando um conflito, uma discussão entre os dois, onde Giyuu sempre perdoava mas sempre ficava chateado, guardando para si até hoje.

Sanemi se questionava se realmente gostava de Giyuu, ou apenas gostava dele porque se parece com Kanae - irmã de shinobu - uma crush antiga que ele tinha. Se sentia culpado por estar fazendo isso com Giyuu, já que achava ele uma boa pessoa e sempre estava o ajudando.

Os dois estavam andando de mãos dadas até a Mansão do vento, conversando sobre assuntos passageiros ou aleatórios. Giyuu dava risadas pequenas, mas um grande avanço para quem não sorria em nenhum momento. Sanemi assistia suas risadas com um sorriso, admirando.

Assim que o casal estava chegando, Giyuu tossiu e cambaleou um pouco, Sanemi logo segurando sua cintura
– O que houve? - Perguntou preocupado

Droga, ele esqueceu da marca. Como Giyuu não queria estragar o momento, decidiu lembrá-lo depois, já que em uma semana seu aniversário de 25 anos estava chegando e, estava ficando cada vez mais doente, onde uma simples tosse estava se transformando em sangue em sua garganta cada vez que tossia

Ele rapidamente engoliu e limpou o canto da boca, voltando a postura e sorrindo
– É só um resfriado. Vamos continuar.

– Ah sim. Quer ir comer fora? Não fiz comida hoje - Perguntou Sanemi

– Claro. Pode ser. - Sorriu com um rubor leve nas bochechas, apertando a mão do outro homem

O grisalho sorriu para o menor e deu um pequeno aceno com a cabeça, desviando de caminho e indo até o centro da cidade

Quando caminhando, Giyuu deu algumas tosses, mas insistiu que era apenas um resfriado. Como não tinha muitos palpites e confiava em Giyuu, apenas aceitou suas respostas.

– Vai querer o que? - Perguntou o Shinazugawa

– Salmão c-

– Ah, já sei, esse é seu prato favorito, já era de se esperar - Interrompeu o moreno com um sorriso sarcástico

– Você ama ohagi e nem por isso eu te interrompo - Fez uma birra

– Tá, vamos logo - Pegou na mão do menor de novo, arrastando até o restaurante mais próximo

Depois de pedir as comidas, os dois comeram em silêncio a respeito para o cozinheiro, trocando apenas sorrisos e mordidas pequenas da comida do outro

Sanemi pagou a conta com a mesma desculpa de sempre, "Eu que tenho que pagar". Agradeceram a funcionária e saíram, olhando algumas coisas nas lojas enquanto andavam pelas ruas da cidade.

– Ka- Giyuu, quer voltar pra minha casa logo? já ta ficando tarde - Quase errou o nome pela terceira vez no mês, mas por sorte o outro não percebeu

– Vamos. Está ficando tarde mesmo, você tem razão. - Sorriu com um sorriso leve, quase imperceptível. Ele percebeu que Sanemi quase errou o nome, mas deixou passar dessa vez, não queria se estressar agora, nem essa hora da noite

– Gostou de alguma coisa? - Perguntou enquanto ambos passavam por algumas lojas, já que percebeu que Giyuu olhava quase toda hora para os comerciantes com os produtos na mão.

– Gostei mas não ao ponto de comprar, tem algumas coisas que eu já tenho. Só achei interessante, mas não pra mim - O moreno respondeu

– Ah, tá. - O maior respondeu imediatamente com uma resposta curta, enquanto saiam do centro, andando pelas ruas vazias ao lado do namorado

– Essa hora era pra estar com bastante gente na rua, não? - Perguntou Giyuu

– Está bem mais tarde do que você pensa - Deu uma risadinha nasal, chegando à Mansão do Vento. Sanemi abriu a porta dando passagem para Giyuu e logo entrou e fechou a porta.

Acompanhou Giyuu até o quarto onde os dois estavam compartilhando, um sorrisinho meio malicioso no rosto

Assim que entraram no quarto, Sanemi empurrou o outro no futon, ficando por cima do menor.

– Não tá cansado? - Abriu o kimono do outro, deslizando pelos ombros do moreno.

– Não.. - Respondeu com rubor nas bochechas

O cheiro de sexo empesteou o quarto, apenas sons de pele contra pele misturado com os gemidos de Giyuu

Depois do orgasmo, Sanemi continuou dentro do outro, com as mãos na cintura do moreno, afundando o rosto no pescoço dele.

– Te amo, Kanae.. - Murmurou

– Kanae? - Giyuu fechou a cara e empurrou Sanemi

– Não- Eu quis dizer Giyuu! Espera-

- Chega, Sanemi. Você sempre confunde nós dois. Não somos parecidos, você que ainda gosta dela. - Colocou seu Kimono de volta, se cobrindo e levantando – Acabou

– Que? Não! Como assim acabou? - Arregalou os olhos, colocando o kimono e indo atrás de Giyuu

– Isso que você ouviu, chega. Acabou tudo entre nós dois. - Franziu o cenho e saiu, fechando a porta na cara do outro.

8 de fevereiro, chegou o aniversário de Giyuu. Sanemi comprou um presente e uma rosa, em uma tentativa de pedir desculpas.

O grisalho saiu de sua casa e caminhou até a Mansão da Água, um pouco suado pelos quilômetros percorridos

– Giyuu? - Chamou no portão e bateu, mas não houve resposta

O Shinazugawa chutou que provavelmente estava dormindo ou estava chateado consigo, então, pulou o muro com um salto e começou a procurar pelo outro

– Giyuu? - Abriu a porta do quarto

Arregalou os olhos quando viu o moreno em seu futon com sangue no rosto e nas cobertas. Largou as coisas no chão e correu até ele, ajoelhando ao lado de si

– Giyuu?! O que houve? - Perguntou desesperado, levantando a cabeça do outro perto de seu peito

– Você mal fez 25 anos e- - A realização bateu na cabeça do grisalho. 25 anos. A idade da marca do caçador

Sua respiração prendeu na garganta, lágrimas quentes escorrendo pelas bochechas.

– Me perdoa, Giyuu Tomioka - Sussurrou e afundou o rosto no cabelo do outro.