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Todos estavam preparados e animados para o piquenique que haviam combinado

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Todos estavam preparados e animados para o piquenique que haviam combinado. Era ótimo tirar um tempo pra relaxarem e se divertirem em família.

As crianças brincavam de pega-pega, Sam cuidava das carnes na churrasqueiras junto de sua sogra e as mães arrumavam as toalhas na grama para o lanche.
Em uma mesa os idosos conversavam sobre suas vidas, bebendo e aproveitando o Sol do dia. E em outra mesa, Vegas, Gabi, Pete e seu pai decidiram jogar pôquer.

- Olha, eu posso até pagar, mas se eu fizer isso eu posso me dar mal, porque minha mão está uma porcaria! - Gabi disse com um cigarro nos lábios, antes de soltar as cartas na mesa.

- Awn... - Pete brincou com falsa pena, rindo.

Ele sempre ganhava naquele jogo.

- Eu tô nessa. - Vegas decidiu jogando mais uma nota de dinheiro na mesa, também sorrindo depois da desistência de Gabi.

Gabi se aproximou do ouvido de Pete, os dois olhando surpresos para Vegas.

- Ah, qual é! Tem que ter algum problema com esse cara. Acho que o negócio dele é mole, não é? - Pete começou a gargalhar. - Ah, nem vem que não tem. Vai dizer que é perfeitinho? - Ela dizia indignada.

- Eu pago pra ver! - Mateu também decidiu sobre o jogo, colocando mais uma nota na mesa.

Vegas sorriu, olhando desafiante para Pee, que devolveu o olhar.

- E atenção.... - Pete disse, levantando da cadeira enquanto virava suas cartas. - Royal Flush!
- Cantarolou pegando todo o dinheiro enquanto
David aparecia atrás de si.

- Será que alguém viu meu futuro esposo? Ele vai me matar se eu não o servir primeiro. - Riu nervoso enquanto tentava impedir Gabi de roubar as carnes do prato.

- Escuta, por acaso vocês já tiveram uma briga feia na vida? - Pete  pergunta.

- Já, é claro!

- Ah, até parece...

- É que parece que sexo é melhor quando é pra fazer as pazes. - David deu de ombros. - Mas acho que nunca vou comprovar isso!

- Ah, é?! - Pete gritou antes de tentar pegar as carnes, ao mesmo tempo que David corria tentando fugir, sendo seguido por Pete e Gabi.

- Não! Sai, sai! Olha a palhaçada!

- Você tem jeito com as pessoas. - Mateu nota, recebendo a atenção de Vegas. - Por quê não vai procurar o noivo e o traz para a festa?

Vegas obedeceu ao pedido, indo para o pequeno chalé de madeira em que Mateu o disse que o Pietro poderia estar. Abriu a porta mesmo sem bater.

Assim que viu o interior do local, a cena lhe deixou em alerta. Time segurava os pulsos de Pietro perto de seu corpo enquanto os dois estavam em uma discussão acalorada.

- Eu amo o David! O que você quer de mim?!

- Eu quero que me responda!

Só depois de Vegas chegar perto dos dois, eles foram notar sua presença. Time demorou poucos segundos para se afastar de Pietro, gaguejando ao interromper os gritos que dava.

Vegas não tentou disfarçar sua confusão enquanto encarava os dois tão próximos.

- É..C-camisa azul ou camisa branca para o jantar de ensaio? - Perguntou nem mesmo olhando para Pietro, na tentativa falha de disfarçar enquanto olhava nervoso para Vegas, nem esperando resposta antes de se retirar.

Vegas ficou parado por alguns segundos, tentando saber o que fazer.

- Me desculpe a interrupção. - Se aproximou do noivo. - É que o seu pai me mandou aqui.

Pietro o olhou tentando agir naturalmente.

- Pra quê?

- Pra saber se você estava bem. - Desviou o olhar para a porta em que Time acabara de sair, cruzando os braços. Ouviu Pietro respirar fundo e andar devagar pelo chalé.

- Você acha que os lugares tem memória? - Perguntou abraçando uma almofada. - Antes de eu começar a sair com o David, a gente costumava vir aqui no verão pra passar o fim de semana. - Ele dizia com certo pesar, se sentando ao dar mais um suspiro, sorrindo fraco. - Eu só espero que não se lembre de tudo.

Vegas o ouvia atento. Não era muito difícil notar que o que o noivo estava prestes a lhe contar era muito sério.

Assim que saiu do chalé, a primeira coisa que Time fez foi ir atrás de Pete.

- Per, posso falar com você? Não vai demorar nada! - Perguntou ansioso ao encontrá-lo ao lado da mãe.

- Deixa eu ver se entendi...roubou sete anos da vida dele com a sua malandragem e o seu charme, e agora quer uma palavrinha? - Bebeu  a sua cerveja, as mãos na cintura e olhando para os dois. - Claro, vai em frente!

Time saiu sem dizer nenhuma palavra, esperando que Pete lhe acompanhasse.

- Agradeço a solidariedade, mãe, mas da próxima vez vamos falar menos? - Disse  ainda surpreso pela reação da mãe, se afastando para conversar com Time.

Com Pete à sua frente, o ex tentou achar as palavras certas enquanto começava a falar completamente nervoso.

- Não importa o quão certo alguém esteja do que o outro é, ou do que é certo e errado. E as vezes a gente descobre que alguém não é o...o que a gente esperava que essa pessoa fosse... - Riu nervoso.

Time embolava as frases e Pete o olhava atentamente enquanto mordia o canudo de sua bebida, tentando entender o que o outro falava.

- O que está tentando me dizer?

- Ahn...me desculpe, é que... Olha, eu sinto que eu preciso te falar uma coisa!

Mas dessa vez Pete não prestava tanta atenção assim. Viu Vegas se aproximando, andando calmamente pela grama cheia de flores.

Se forçou a olhar novamente para o ex quando percebeu que ele havia parado de falar.

- Você não tá nem me escutando. - Disse sem graça.

- Desculpa, e-eu volto num minuto! - Nem esperou uma resposta, deixou um Time aflito pra trás e correu na direção de Vegas.

Vegas desviou o olhar, a conversa que teve há minutos atrás se reproduzindo em sua cabeça.
Decidido, se esforçou para agir normalmente.

- Vegas, tá tudo bem? - Ouviu a voz doce de Pete, o perguntar, passando a mão em seu peito.

Sabia que o que ouvira machucaria ainda mais o moreno, que só agora começava a ter sucesso na tentativa de ficar bem. Não poderia contar. Não conseguiria ver aqueles olhos lindos magoados.

- Tá. - Chegou mais perto, entrelaçando suas mãos.
- Tá sim.

Vegas deixou um beijo em seu pulso ao que os dois começavam a andar de volta para onde os outros estavam.

Pete o achou meio estranho, mas decidiu confiar no que disse.

Pete o achou meio estranho, mas decidiu confiar no que disse

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