cap 22

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Fall, 5 Octuber 2025💐

Quando eu era criança sempre sonhei em ter um relacionamento estável, via aqueles filmes clichês romanticos que passavam tarde da noite nas televisões da Nova Zelândia, sempre tive a ideia de achar a pessoa certa, uma pessoa que me entendesse perfeitamente, que me encontrasse alguma coisa na rua e mandasse uma foto ou vídeo dizendo que lembrou de mim, que fizesse coisas pensando em mim, tivesse sua liberdade, mas no final do dia vinha até onde eu estaria para me tomar com carinho.

Infelizmente era apenas uma criança que não entendia o mundo real de verdade, como era doloroso vê que nada o que você tinha idealizado fosse concreto, eu tinha exemplo dentro de casa, a relação entre meu pai e minha mãe foi uma das primeiras decepções do amor, tudo o que eu tinha imaginado quando criança foi facilmente destruído com as atitudes dos relacionamentos deles, mesmo eu mantendo em que o que aconteceu com eles poderia não acontecer comigo, no final tudo se reconstruiu quando minha mãe finalmente achou quem a cuidaria de verdade, sendo mais feliz agora do que anos casada ao lado do meu pai. Já tive alguns crush's, nenhum deles faziam meu peito palpitar como eu queria, como se meu coração entrasse em brasa cada vez que eu olhava para sua alma atrás de um ato ou olhar, meu estômago estaria com milhões de borboletas querendo incansável sair para mostrar o quanto poderia estar louca por essa pessoa, sobre a obsessão que eu teria com ela por ser perfeita demais e ninguém poderia está por perto, hoje já tenho uma ideia melhor disso, obsessão demais nunca é bom, na verdade nada em grande excesso é bom.

Enfim, mesmo que eu estivesse compromissada, infelizmente meu namorado não fazia eu sentir essas coisas, ele se esforça demais e eu não consigo, é como se meu coração mandasse em tudo no sentindo amoroso e ele era teimoso demais para aceitar algo que acabava me obrigando a fazer, só tinha alguém que fazia me sentir assim nas nuvens, era aquela tailandês dos olhos amendoados, que viviam perdidos entre a música que tocava em seu fone e o caderninho que tinha em sua mão, com ela parecia tudo tão longe, no entanto, teria o prazer de conquistar isso tudo por ela.

-Oi meu amor, está curtindo a festa? - Connor me beija na bochecha, enquanto eu encarava descaradamente a interação de Haerin com a Chiquita.

-Uhum... Que dizer tá tudo ótimo Oppa! - digo o abraçando ele como quem quisesse dizer que não estava afim naquele momento e eu acho que ele entendeu perfeitamente.

-Então tá, eu vou ali da um oi para galera depois eu venho aqui de novo tá bom? - ele me da um selinho e saí em algum momento depois de eu perde as duas garotas de vista.

Eu encontrei elas novamente, contudo a Cherry estava muito vermelha e a Haerin tinha uma risada escandalosa que mesmo com o som alto poderia ser escutado facilmente, então eu presumi que as duas haviam se beijado, algo no peito começa a bater muito forte, meu sangue ferve e meus olhos lacrimejam, ao tão parecido com ciúmes, como posso sentir ciúmes dela sendo que tinha um namorado? A verdade que escondia dentro de mim era que eu amava ela, todavia, sentia rancor por seu sermão sobre ela está sofrendo enquanto eu estava a desrespeitando, talvez eu estivesse passando dos limites sem ao menos pensar direitinho no quê diria a ela quando me confessa-se, mas em hipótese alguma nunca a desrespeitaria, até porquê o amor é bondoso e respeitoso, quem ama sabe o momento exato e alí eu não consegui demostrar o tanto que a amava.

Fugi daquele local que se tornou tão apertado, muitas pessoas dançavam grudada fazendo o calor passar sobre todo cômodo ou eu não queria olhar Chiquita com outra pessoa, então minha única solução era fugir como uma covarde que eu era.

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⏰ Última atualização: Sep 13 ⏰

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