28 - A caçada começou (+18)

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Residência Jeon n° 5Seul, Coréia do Sul

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Residência Jeon n° 5
Seul, Coréia do Sul

Pov: Jeon Jae-Ho


Na minha mansão afastada da cidade, em Seul, o som das teclas do meu notebook ecoavam levemente pelo escritório. Eu estava concentrado em meus negócios de mercadoria, enquanto meu rosto era iluminado apenas pelo brilho azul da tela. O relógio na parede marcava o tempo com seus incontáveis tique-taques, mas eu nem me importava.

De repente, três batidas secas na porta interromperam meu foco. Ergui meu olhar com uma expressão séria, mas não demonstrei surpresa. Já esperava por alguém.

-- Entre -- ordenei.

A porta se abriu lentamente, revelando um dos meus serviçais, um homem robusto e discreto, vestido com um terno preto impecável que investi. Ele se curvou minimamente em respeito antes de avançar, carregando consigo uma prancheta com vários papéis de relatórios.

-- Mestre Jeon.

Eu cruzei os braços, me reclinando levemente na cadeira de couro, meus olhos fixos no homem à minha frente.

-- O que você tem para mim? -- perguntei, enquanto via o homem se aproximando da mesa.

-- Senhor, tenho algo que talvez seja do seu interesse -- ele respondeu, mantendo-se formal e sem qualquer traço de emoção. -- É sobre seu filho, Jeon Jungkook.

-- Está morto?

-- Não... Não sabemos, senhor Jeon. Ainda não.

Fechei o notebook com um estalo, o som metálico ressoando pelo ambiente enquanto me preparava para ouvir o que ele tinha a dizer.
Eu já estava com raiva e infeliz que eu não escutei a notícia deles terem encontrado o corpo do meu querido sobrinho esparramado pelo chão.

O homem colocou seu celular em cima da minha mesa, me mostrando um vídeo. A gravação das câmeras de segurança mostravam imagens sem som, mas as figuras que se moviam no hall eram inconfundíveis: Alfred, meu mordomo fiel apontando uma arma na direção de Kim Taehyung, meu assassino de aluguel, e na escada, estava a peste do meu sobrinho, Jungkook.

Eles mal se moviam, como se soubessem exatamente que estavam sendo filmados. E antes que as câmeras fossem capturar mais alguma coisa, Alfred levantou a arma e atirou na lente, apagando qualquer vestígio deles que pudesse ser gravado.

-- Quando chegamos na casa... -- o serviçal continuou, sua voz neutra -- Não havia rastro de nenhum dos três, nem um vestígio de sangue. Verificamos a pista de pouso particular. Eles conseguiram sair com um dos seus jatos e desapareceram do mapa.

Eu permaneci em silêncio por um momento, tentando processar a situação. Eles tinham escapado, mas, para onde? O que mais me deixou com raiva foi eu ser traído por dois idiotas que foram seduzidos pelo meu sobrinho.

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