16 - Desejo

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E voltamos! #afuTK

E voltamos! #afuTK

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Com um suspiro, voltei minha atenção para a cardeneta em cima do balcão. Tendo o receio de tocar no objeto e não sabia o porquê, mas de alguma forma teria que criar coragem e resolver logo esse mistério-problema chamado: Eun-Ji.

Parecia que a cardeneta pegava fogo se alguém encostasse nela de tão instigante que ela era. Seus segredos e pistas talvez me levariam a desvendar o enigma em torno da pessoa falsa.

Enquanto olhava para a cardeneta, minha mente se encheu de perguntas. Quem era a verdadeira e a falsa Eun-Ji?

Lentamente, alcancei o objeto, sentindo o couro frio sob meus dedos. Era como se a resposta para todos os meus questionamentos estivesse prestes a se revelar, mas eu sabia que o processo não seria tão simples assim.

Abri a cardeneta com cuidado, revelando as páginas cheias de anotações e recortes. Cada detalhe ali parecia ser uma peça crucial do quebra-cabeça, esperando para ser conectada e formar uma imagem completa.

À medida que folheava as páginas, minha curiosidade crescia. Eu não podia mais recuar, ainda mais que eu chegasse tão longe assim por causa de uma pessoa.

Cada página revelava detalhes sobre a misteriosa - e verdadeira - mulher. Meus dedos passavam pelas anotações cuidadosas, absorvendo as informações ali registradas.

Kang Eun-Ji, uma jovem de 26 anos que parecia viver uma vida simples, comum e discreta. Essa mulher tinha uma aparência totalmente diferente da outra Eun-Ji que conhecia. Seus dados pessoais estavam ali, indicando que ela vivia sozinha, sem familiares ou amigos próximos, ela trabalhava em uma modesta barraquinha de comida nas movimentadas ruas de Seul. Não é atoa que a impostora aproveitou a vulnerabilidade para poder sumir com ela sem quase deixasse rastros. Já que sabia que ninguém sentiria falta da coitada.

Eun-Ji parecia uma peça desconexa em um quebra-cabeça muito maior, mas eu estava determinado a encaixá-la no lugar certo. Já que seus pertences e registros foram usados para um disfarce.

Respirei fundo e fechei a cardeneta, segurando-a firmemente nas mãos. Não poderia ler sozinho, logo ali, em um lugar onde entra e sai criminosos e assassinos pelas portas da frente.

Com passos decididos, deixei o balcão para trás. Uma certa pessoa invadiu minha mente, talvez ele possa ao menos me ajudar a ter um equilíbrio emocional ou mental. De alguma forma, Jeon Jungkook me fazia ser mais calmo e isso me assusta.

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Caminhei pelos corredores da mansão até finalmente chegar no quarto do Jeon, por onde bati na sua porta sem hesitar.

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