Capítulo 6

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Galerinha, demorou, mas chegou atualização!
Esse capítulo é mais longo, mas garanto que vai valer muito a pena. Hehehe!
Boa leitura!

Jimin sabia muito bem o que Taehyung pensava dele. Entre acha-lo fresco, afeminado, promíscuo entre outras "qualidades" memoráveis, a única que ele sabia que Taehyung não lhe atribuía, era a de tolo.

Espalmou as mãos no peito do Kim e o afastou, o encarando com desdém.

— Você não acha que eu sou idiota de acreditar nisso, não é? — o Kim franziu as sobrancelhas, confuso. — Tenho certeza que até o reitor da faculdade conhece de cor a lista de garotas com quem você já saiu. Então, jogar essa conversa de primeira vez pra cima de mim não vai colar. — ele riu. — Acha isso engraçado?

— Qualquer coisa que fizermos aqui será minha primeira vez, Jimin. Nunca estive com um homem antes. — Jimin ficou mudo. O cretino era ardiloso com as palavras. Também, cursando advocacia, ele tinha que ter lábia para lidar com as pessoas. O Kim se aproximou de seu ouvido e murmurou: — Você é o único homem com quem tenho fantasias loucas e uma vontade enorme de foder. — a sorte de Jimin era que ele não estava olhando em seu rosto, pois sabia que estava vermelho como um tomate. — Me diz, vai me deixar provar um pouquinho do que você tem, não vai? — a voz rouca em seu ouvido, fez Jimin soltar lentamente o ar pela boca, com os olhos fechados.

— Taehyung... — o Kim tocou os lábios abaixo de sua orelha e soprou bem devagar, fazendo os pelos de seu corpo eriçar. — Espera.

— Sabe qual meu maior desejo? — desceu uma mão pelo corpo dele, subindo devagar por sua coxa e pousando-a sobre seu membro. — Tudo o que eu mais quero é te chupar.

Jimin voltou a si e escorregou por entre os braços dele, se afastando.

— Que porra você está fazendo? — arrumou as próprias roupas e passou as mãos pelos cabelos, tentando mantê-los no lugar. — Está ficando louco, por acaso? Primeiro aquela conversa de que não se importa com o que vão pensar de você. Chega aqui e diz que precisa se livrar de um pouco da dor do luto. Agora me vem com isso? Perdeu o juízo? É assim que gente como você supera uma perda? — desabafou incrédulo.

— Primeiro: eu realmente não me importo mais com o que pensam de mim. — cruzou os braços e encostou-se na viga. — Segundo: eu nunca disse que a minha dor era pelo luto. — Jimin estranhou. — Sim, dói muito ver você saindo com todos aqueles caras e não comigo. — o queixo de Jimin quase caiu. — Terceiro: sou mesmo louco pra te chupar, não tenha dúvida. — Jimin desviou o olhar. Não sabia onde enfiar a cara com aquela revelação. — E por último, não tenho ideia de como as pessoas como eu lidam com uma perda. — voltou a se aproximar de Jimin e passou a mãos por sua cintura. — Agora podemos continuar de onde paramos? — beijou o pescoço dele quando ele desviou.

— Cara, você não vai fazer esse jogo comigo. — se afastou novamente.

— Cara?

— É, cara! — exclamou. — Desde que nos reencontramos, você me trata super mal. É sempre rude, grosseiro e faz uso constante de termos pejorativos para me "definir". É um maldito homofóbico do caralho, e agora quer que eu acredite que... — ele não ousou repetir as palavras. — nessa merda toda?

— O que você quer que eu faça? Que peça desculpas?

— Isso seria o mínimo! Mas não o suficiente.

— Tudo bem, me desculpe. O que mais quer que eu faça? Que me ajoelhe? Que diga perante aos outros estudantes que me arrependo de como tenho te tratado? Que diga que sou louco para sair contigo e que a maioria das vezes que te tratei mal foi por sentir ciúmes de como se comporta com os outros rapazes? É isso que quer que eu faça? — Jimin riu, ainda desacreditado.

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