Meu Doce e Terrível Rival

5-S-Sebastian..

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Ravenna Giordano

Senti o chão frio me envolver enquanto meu sangue escorria e manchava o chão acinzentado de vermelho.

-RAVENNA -gritou minha mãe que correu até mim.

Ela me virou e eu vi Louis apontar a arma para ela e sorrir.

-Não -eu me coloquei na frente dela a tempo e levei mais um tiro.

Meu grito de dor preencheu o lugar quando fui acertada um pouco acima do peito.

Sebastian pegou a adaga que carregava dentro da jaqueta de couro preto e esfaqueou Louis duas vezes.

Foi o suficiente para ele cair no chão e ficar imóvel.

Eu caí e bati levemente a cabeça no chão me causando um pouco a mais de dor.

Ah, já levei dois tiros, soquei a parede e machuquei toda a minha mão, o que é uma batidinha na cabeça?

-Filha -minha mãe segurou meus ombros e eu soltei um grito baixo pela dor dos tiros -Oh meu Deus.

-A Ravi vai ficar bem mãe -Asael a confortou -Ela é forte -sorriu para mim que lhe dei um sorriso fraco.

Depois de ter se certificado de que Louis não tentaria mais nada, Sebastian correu em minha direção e se abaixou perto de mim.

-Consegue andar?

-Acho que sim -falei com tom de hesitação.

Me levantei com a ajuda dele e me apoiei em seu braço que não estava ferido.

A cada passo eu me sentia mais fraca e com mais dor.

Minhas pernas cederam e eu quase caí, mas Sebastian me puxou de volta e me pegou em seus braços.

Quanto músculo gente.

-S-Sebastian.. -falei quase sem voz.

-Aguenta firme -me olhou com ternura.

Senti tudo em mim fraquejar e meus olhos se fecharem aos poucos.

-Ei, acorda -mandou -Se você morrer, eu te mato -ameaçou me fazendo sorrir fraco.

Minha mãe abriu a porta e Sebastian me colocou no banco de trás.

Asael se sentou ao meu lado segurando meus ombros e cabeça.

-Ravi -chamou.

-Hum? -murmurei com meus olhos quase se fechando.

-Você vai ficar bem mana?

-Vou maninho -sorri fraca -Eu vou -disse antes de fechar os olhos.

Senti uma forte dor no peito e levei minha mão até lá automaticamente.

Ouvi vozes me chamarem, mas não conseguia voltar.

Eu vou morrer?

Tudo que pensei foi isso, continuamente até desmaiar.

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Sebastian Armani

-Ravenna -chamei -Droga Ravenna, você precisa acordar.

Tentei chamá-la, mas não tive nenhum sucesso.

-Asael e senhora Giordano, tentem mantê-la acordada a todo custo.

Analisei o corpo imóvel dela procurando um jeito desesperado de fazer ela voltar.

A bala não pode ter chegado ao coração dela, não hoje, não agora, não aqui.