Laços de crime e paixão

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Já fazia uma semana que Lando estava preso e a rotina brutal estava o deixando exausto, acabando cada vez mais com o garoto feliz e sorridente que ele era. As sessões de treinamento com Andrew estavam deixando Lando mais preparado do que ele poderia imaginar. E as provocações de Caveira estavam levando ele ao limite. Seu corpo estava fraco, sua mente exausta e sua aparência irreconhecível, seu sorriso já não aparecia mais, e a esperança de ser inocentado estava cada vez mais longe, a última vez que Oscar veio o ver disse de como estavam as situações durante as corridas, cartazes de ódio e pessoas atacando a McLaren, sem falar da polícia revirando cada cantinho da vida deles como se fossem achar algo incriminador contra Lando.

Naquela manhã mais uma vez o café da manhã foi entregue nas celas, mas dessa vez em vez de entregarem a comida de Lando um dos guardas agarrou seu braço com força o tirando pra fora da sela

-O que…o que tá acontecendo? - Lando perguntou confuso sem entender a situação

-Cala a boca e vem comigo - O guarda falou empurrando Lando para o corredor

Andrew estava ali a tanto tempo que sabia que toda vez que os guardas faziam isso os presos raramente voltavam vivos para suas celas

-Pra onde estão levando o garoto? DEIXEM O EM PAZ - O açougueiro gritou se aproximando da grade - Lando….LANDO - Nesse instante Andrew sabia que não podia fazer mais nada para Lando no momento, ele apenas manteve seus olhos fixos no garoto. Andrew nunca foi um homem de fé mas nessa situação ele se viu rezando, pediu para que Deus protegesse Norris das maldades que fariam com ele

Lando foi arrastado pelos corredores da prisão até que chegaram no refeitório, a porta foi aberta e um rangido assustador saiu dquqlea conforme era arrastada no chão

-A gente precisou fazer uma limpeza nesse lugar e ficou um pouco sujo - O guarda fala e olha para Lando - Bom ouvimos falar muito bem de você,  disseram que é um bom piloto, agora queremos ver se você é bom em limpeza - O guarda sorriu e empurrou Lando para dentro do refeitório.

Ao entrar Lando sentiu seu corpo gelar, agora as palavras do guarda faziam sentido, Lando não estava entendendo o que poderia estar sujo se eles tinham feito uma limpeza, mas agora ali parado ele entendia. O lugar estava todo cheio de sangue, eram poças e mais poças de sangue, todas ainda pareciam recentes, alguns corpos de presidiários jogados pelos cantos reforçou a idéia de "limpeza"

-Vocês querem que eu limpe isso aqui?  Acham que eu sou o que algum tipo de monstro sem sentimentos?

-Acho que não fomos claro o suficiente com você - Um dos guardas para atrás de Lando e puxou seus cabelos - Você vai limpar isso aqui, ou o próximo sangue no chão será o seu

Ele soltou Lando com força no chão e entregou um balde com água e sabão

-Deixe tudo limpinho...é incrível que mesmo depois de mortos esses caras continuam nos dando problemas

Lando começou a limpar o lugar, seus olhos estavam fixos no sangue do chão, ele tentava evitar olhar para os mortos ao seu redor, isso pra ele era a clara lembrança de que o próximo poderia ser ele, talvez os guardas tenham o trazido ali para limpar a sujeira apenas para demonstrar o que iria acontecer com ele ali dentro nos próximos dias

Enquanto  limpava ele ouvia e via as brincadeiras dos guardas, mesmo sem vida os homens a sua volta não tinham descanso, os guardas os chutavam e faziam piadas idiotas

-Olha so pra esse parece que ele está a fim de brincar um pouco ainda - Oi guarda sorriu enquanto agarrava o membro de um dos presidiários no chão

-Isso é nojento - Lando reclamou com a voz baixa tentando não chamar atenção - Eu sou julgado diariamente aqui dentro por crime que nem cometi e esses animais podem cometer necrofilia e nem são julgados por isso