Lucio Malfoy - Servidão

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Lucio Malfoy x Leitor Masculino

A noite havia caído sobre a imponente Mansão Malfoy, suas altas torres e paredes de pedra impenetrável destacando-se contra o céu nublado. A escuridão envolvia tudo ao redor, criando uma atmosfera densa e carregada de mistério. Você nunca imaginou que um dia estaria ali, em meio àquele lugar lendário e perigoso. Mas lá estava você, caminhando pelos corredores frios e silenciosos, a mando de Lucius Malfoy.

Lucius sempre foi uma figura enigmática para você. Com seu porte imponente, cabelos longos e loiros, e aquele olhar gélido que parecia penetrar qualquer um, ele exalava poder e frieza. Havia algo nele que o atraía — talvez fosse o controle absoluto que ele parecia exercer sobre todos ao seu redor, ou talvez fosse o contraste entre sua calma exterior e a intensa energia que você sempre sentiu à espreita por baixo daquela superfície.

Você foi chamado até sua sala, um ambiente luxuoso e intimidante, com móveis antigos e obras de arte dispostas meticulosamente. Lucius estava de pé ao lado da lareira, o brilho das chamas iluminando suas feições aristocráticas, e ele parecia imperturbável enquanto fitava o fogo com os braços cruzados às costas.

— Ah, finalmente — ele disse, sem sequer se virar para olhar diretamente para você. Sua voz era calma, mas carregava uma autoridade inquestionável. — Estava esperando por você.

Você sentiu um arrepio percorrer sua espinha enquanto seus olhos corriam pelo ambiente, até se fixarem na figura imponente à sua frente. Havia algo no ar que tornava tudo aquilo mais intenso. Um misto de nervosismo e excitação tomava conta de você. Lucius sempre o fazia sentir-se pequeno, mas, ao mesmo tempo, irresistivelmente atraído por sua presença.

— Recebi sua mensagem — você respondeu, tentando manter o tom controlado, mas sentindo o coração acelerar no peito. — O que precisa de mim?

Finalmente, ele se virou, seu olhar cinzento cravando-se no seu com uma intensidade que quase tirou seu fôlego. Ele caminhou lentamente em sua direção, as botas de couro batendo suavemente contra o chão de mármore, até parar bem à sua frente, seus olhos frios, mas avaliativos.

— Sabe que a confiança é algo raro nos dias de hoje, especialmente em tempos tão... incertos. — Ele disse, sua voz baixa e cortante. — Eu não costumo confiar facilmente em ninguém, mas você... tem se mostrado surpreendentemente... útil.

Suas palavras carregavam um duplo sentido, e você podia sentir o peso do momento. Lucius nunca demonstrava abertamente o que pensava ou sentia. Ele sempre parecia ter o controle absoluto sobre tudo, incluindo suas emoções. Mas algo naquela noite parecia diferente, mais carregado. Havia uma tensão palpável entre vocês, e ela estava crescendo a cada segundo.

Você tentou manter sua postura firme, mas a proximidade de Lucius, a intensidade com que ele o olhava, fazia com que fosse difícil esconder o que estava sentindo.

— Estou aqui para ajudar no que for necessário — você respondeu, sua voz ligeiramente hesitante. — O que quer que eu faça?

Lucius esboçou um pequeno sorriso, um movimento quase imperceptível, enquanto seus olhos brilhavam com um interesse velado. Ele deu mais um passo, invadindo ainda mais seu espaço pessoal, e o ar ao seu redor pareceu se tornar mais denso, mais quente.

— A questão, meu caro — ele disse, inclinando-se ligeiramente, sua voz suave e ameaçadora ao mesmo tempo — é: até onde você está disposto a ir para ganhar minha confiança? Até onde você estaria disposto a... me agradar?

Suas palavras estavam carregadas de uma sugestão clara, e seu coração disparou com a possibilidade do que ele estava insinuando. Você sempre soube que havia algo mais entre vocês, algo além das formalidades, algo que estava oculto sob camadas de poder e manipulação. E agora, diante dele, com seus olhos presos aos seus, tudo aquilo parecia finalmente emergir.

— Eu... — você começou a dizer, mas Lucius levantou uma mão, interrompendo-o suavemente, mas com firmeza.

— Não responda tão rápido. — Ele sorriu, quase com diversão. — Pense bem antes de agir, porque uma vez que você entrar nesse jogo, não haverá volta.

Havia algo perigoso naquele sorriso, algo que deveria tê-lo feito hesitar. Mas, em vez disso, você sentiu uma onda de desejo e curiosidade invadir seu corpo. Lucius Malfoy sempre teve esse efeito sobre você — o mistério, o poder, a frieza... tudo isso o atraía de uma maneira que você não conseguia explicar.

Ele deu a volta ao seu redor, observando-o de perto, e parou atrás de você, tão perto que você podia sentir sua respiração contra seu pescoço. A tensão entre vocês estava no auge, e seu corpo inteiro estava alerta, ansioso pelo que viria a seguir.

— Diga-me... — ele sussurrou, sua voz sedosa e cheia de segundas intenções. — Você está disposto a servir alguém como eu, completamente?

Você sabia que não estava mais falando apenas de trabalho ou lealdade. Havia uma camada de desejo, uma necessidade de controle que ele exercia, e você se sentia irresistivelmente atraído por isso.

— Sim — você respondeu, sua voz quase um sussurro.

Lucius sorriu, satisfeito, e colocou as mãos firmemente em seus ombros, puxando-o levemente para trás, até que suas costas estivessem pressionadas contra o peito dele. Seu corpo inteiro reagiu ao toque, e você sentiu a intensidade de sua presença como nunca antes.

— Bom. Muito bom. — Ele murmurou em seu ouvido, sua voz grave e rouca. — Sabia que você não me desapontaria.

Lucius virou-o de frente para ele com um movimento firme, mas não brusco. Seus olhos, frios como gelo, estavam agora cheios de uma intenção que não havia como negar. E antes que você pudesse processar o que estava acontecendo, seus lábios encontraram os dele em um beijo forte, intenso e cheio de controle.

O beijo de Lucius era como ele próprio: dominante, calculado, mas com uma paixão selvagem por trás da fachada fria. Suas mãos firmes seguraram sua cintura, puxando-o mais para perto, enquanto o beijo se aprofundava, e você se viu rendido ao poder dele. Seu coração batia acelerado, e sua mente girava com a intensidade do momento. Tudo o que você sabia é que, ali, com Lucius, você estava envolvido em algo mais perigoso e irresistível do que jamais imaginou.

Quando o beijo finalmente cessou, Lucius manteve sua boca perto da sua, um sorriso satisfeito se formando em seus lábios.

— Agora — ele murmurou, seus olhos brilhando com uma mistura de luxúria e dominação — você pertence a mim. Totalmente.

E você sabia que, a partir daquele momento, estava enredado em algo profundo e perigoso, algo que não poderia ser desfeito. Mas, ao mesmo tempo, era exatamente onde você queria estar: nas mãos de Lucius Malfoy, completamente rendido a ele e ao seu poder.

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