Neville Longbottom - Flores do Destino

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Neville Longbottom x Leitora Feminina

O aroma suave das flores preenchia o ar enquanto você caminhava pelas estufas de Hogwarts. Neville Longbottom estava agachado em uma das bancadas, cuidando de algumas plantas exóticas. Ele sempre foi dedicado à Herbologia, e isso o fez crescer muito desde os primeiros anos na escola. Agora, como professor, sua confiança irradiava de uma maneira que o tornava impossível de ignorar.

— (Seu nome), é bom te ver por aqui — disse ele, ao perceber sua presença, o sorriso caloroso e gentil estampado em seu rosto. — Precisa de alguma coisa?

Seu coração acelerou um pouco com o modo como ele sempre fazia você se sentir à vontade, como se o mundo inteiro pudesse esperar enquanto você estivesse ali, entre as plantas e a companhia de Neville. Desde que começou a ajudá-lo nas aulas de Herbologia como assistente, os momentos que passavam juntos se tornaram o ponto alto do seu dia.

— Eu só vim ver se você precisava de ajuda com alguma coisa — você respondeu, aproximando-se da bancada onde ele estava trabalhando. — Mas parece que você está no controle como sempre.

Neville riu baixinho, seu rosto levemente corado.

— Acho que é a primeira vez que alguém diz isso sobre mim — ele disse, brincando, enquanto se levantava e limpava as mãos sujas de terra em seu avental. — Mas, se você quiser, pode me ajudar com essas Mandrágoras. Precisamos transplantá-las para vasos maiores.

Você assentiu, aliviada por ter algo para fazer e, ao mesmo tempo, ansiosa para passar mais tempo ao lado dele. Juntos, vocês começaram a trabalhar, seus movimentos em perfeita sincronia. Havia algo quase mágico em como vocês funcionavam tão bem juntos, como se cada toque nas plantas fosse uma coreografia silenciosa.

Enquanto trabalhavam, os dedos de Neville roçaram os seus quando ambos foram pegar o mesmo vaso. Você sentiu um arrepio subir pela sua espinha, e seus olhos se encontraram. Por um momento, o mundo ao redor de vocês parecia desaparecer. O verde intenso dos olhos de Neville estava mais brilhante, refletindo a luz suave da estufa.

— Eu... me desculpe — ele murmurou, desviando o olhar rapidamente, seu rosto ficando vermelho. Mas você sabia que aquele toque havia significado algo, para ele tanto quanto para você.

— Não precisa se desculpar, Neville — você disse suavemente, sua voz quase um sussurro. Havia um nervosismo no ar, algo novo e desconhecido entre vocês dois.

Ele parou o que estava fazendo, suas mãos ainda cobertas de terra, mas seus olhos voltaram a encontrar os seus. Agora havia algo diferente em sua expressão, uma determinação que você raramente via nele.

— (Seu nome), eu preciso te dizer uma coisa — ele começou, umedecendo os lábios nervosamente. — Eu não sou muito bom com palavras, mas... desde que você começou a trabalhar comigo, eu sinto que... bom, que a vida ficou mais colorida.

Seu coração deu um salto com a confissão inesperada. Neville estava hesitante, mas seus olhos transmitiam tanta sinceridade que era impossível não sentir o impacto daquelas palavras.

— E eu não sei se estou interpretando errado, mas eu sinto que talvez você também... — Ele parou, respirando fundo antes de completar a frase. — Sinta algo por mim?

Você ficou em silêncio por um momento, surpresa por ele ter reunido coragem para admitir o que você mesma estava lutando para esconder. Claro que você sentia. Desde o início, havia algo sobre Neville que a atraía, sua bondade, seu jeito humilde, o fato de ele sempre se preocupar mai

— Não está errado, Neville — você disse, dando um passo à frente, o coração batendo mais fort

O sorriso que se formou nos lábios dele foi o mais genuíno que você já havia visto. Ele deu um passo à sua direção, hesitante, como se estivesse esperando sua permissão. Quando você não se afastou, ele lentamente ergueu a mão e a colocou suavemente em seu rosto, os dedos calejados pelas horas de trabalho com as plantas contrastan

— Posso? — ele perguntou, a voz baixa,

Você apenas assentiu, e no momento seguinte, os lábios de Neville estavam nos seus. O beijo era doce, suave e cheio de carinho. Não havia pressa, apenas a sensação de que aquele momento era algo que ambos estavam esperando há muito tempo. O calor do corpo

Quando finalmente se separaram, ambos estavam sorrindo, ainda um pouco nervosos, mas cheios de uma nova confiança.

— Acho que nossas Mandrágoras vão ter que esperar um pouco — ele brincou, sua voz agora mais leve e descontraída.

Você riu, sentindo o peso de todas as incertezas se dissipar.

— Acho que sim.

Enquanto continuavam a trabalhar lado a lado, algo havia mudado. Não eram apenas colegas de trabalho ou amigos. Havia algo mais agora, algo que florescia tão naturalmente quanto as plantas ao redor de vocês. E assim, entre beijos furtivos e sorrisos tímidos, o que começou como uma simples amizade crescia, se transformando em algo muito mais profundo — uma relação tão delicada e forte quanto as flores que vocês cuidavam juntos.

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