𝐑𝐈𝐕𝐀𝐈𝐒 - 𝐇𝐚𝐧𝐝𝐞 𝐁𝐚𝐥𝐚𝐝𝐢𝐧 × 𝐘𝐨𝐮

𝘾𝙝𝙖𝙥𝙩𝙚𝙧 𝟬𝟮 - 𝘾𝙝𝙖𝙢𝙖𝙙𝙖 𝙧𝙚𝙘𝙪𝙨𝙖𝙙𝙖

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𝐆𝐔𝐈𝐌𝐀𝐑𝐀̃𝐄𝐒 𝐏𝐎𝐈𝐍𝐓 𝐎𝐅 𝐕𝐈𝐄𝐖

- Meliha! - De maneira simpática, me levantei e a abracei, logo dando um aperto de mão nas outras, com excessão de Karakurt, recebendo um fraco sorriso da Baladin.

- Vem sentar com a gente! - Meliha pegou em meu braço e me puxou até uma das mesas de vidro sem que eu pudesse falar qualquer coisa.

Sentei e vasculhei toda a boate com os olhos na esperança de encontrar Thaísa ou Rosamaria, ato em vão. O lugar onde escolhi sentar era ao lado de Meliha, e o mais distante de Karakurt. Eu estava tranquila e me sentindo "segura", até ela se sentar ao meu lado.

- Parabéns pela medalha. - Falou baixo para que apenas eu escutasse. Sussurrei um "valeu" com um pequeno sorriso em meus lábios.

Mais uma vez, meus olhos tentaram encontrar alguma das minhas colegas de time, mas encontrei apenas a face emburrada de Karakurt para Hande.

- Vou ao banheiro. Não vou demorar. - Essa era a minha desculpa para rodar toda a boate e encontrar alguma das meninas, depois voltar na mesa e dizer que eu precisava ir embora.

O primeiro lugar onde fui foi o bar que eu havia saído a uns minutos, nenhuma estava lá. Fui até uma área restrita, sendo impedida de entrar, e nenhuma estava lá. Fiquei até uns minutinhos na entrada do local na esperança de alguma delas sair, mas nada.

Tive a ideia de ir de mesa em mesa, mas de longe vi Ebrar, que acabou com todos os meus planos.

- Pelo o que eu sei, o banheiro é pra lá. - Diz, apontando para sua esquerda.

- Sim, eu sei. Estava indo pra lá agora mesmo. - Andei lentamente em direção ao banheiro, sendo seguida pela turca.

Assim que entrei no banheiro, com Ebrar atrás de mim, corri até uma das cabines. Lembrei que tinha um celular do bolso e logo fui na minha lista de contatos, apertei no número de Anne que era um dos primeiros.

- Atende, droga. - Falei baixo, e tenho quase certeza que Karakurt não havia escutado.

Chamada recusada. Eu sabia o que isso significava, minha tese de que elas estavam se pegando em algum lugar só se confirmou.

- Está passando mau? Tá demorando ai dentro. - A turca deu três batidinhas na porta. Abri a porta com um sorriso no rosto e fui até a pia, sendo seguida pelos pares de olhos castanhos. - Você está mais bonita que o normal.

Não fiz questão alguma de responder. Desde que conheço Karakurt, a mesma sempre fez questão de me destratar quando há pessoas e ser um amor de pessoa quando estamos a sós.

Observei a turca se aproximar pelo espelho, me virando automaticamente e me escorando na pia. A mais nova se aproximou de maneira ligeira, colocando cada uma de suas mãos em meu rosto. Levei segundos para raciocinar o que estava acontecendo, dentro desse tempo Karakurt se aproximou e me beijou. Minha reação foi empurra-la, fazendo com que ela batesse suas costas na porta de uma das cabines.

- Maluca. - Sussurrei, acelerando meus passos até a saída e encontrando Baladin com os olhos arregalados na porta.

- Está tudo bem? - Perguntou a turca. Não respondi, apenas sai de lá.

Segui até a mesa que eu estava a alguns minutos e me despedi das garotas nela. Me encheram de perguntas, mas nenhuma delas foi respondida. Sai do local sozinha, sem Thaísa, Gabi, Rosamaria e, muito menos, Carol e Anne.

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𝐁𝐀𝐋𝐀𝐃𝐈𝐍 𝐏𝐎𝐈𝐍𝐓 𝐎𝐅 𝐕𝐈𝐄𝐖

Havia presenciado uma das piores cenas da vida, Karakurt beijando Guimarães.
Namorei com Guimarães por cerca de três anos, sabendo que, por muito mais tempo, Ebrar gostava dela.

- Ebrar, por que isso? - Ela tinha me visto na porta, por isso fez isso. E eu não pude deixar de esconder a raiva que eu senti.

- Ela sempre gostou de mim. Antes de você chegar, eu já estava com ela. - Falou, caminhando até a saída do banheiro. Juntei toda a minha raiva e, em um só gesto, puxei seu cabelo, fazendo-a vir para trás.

Ebrar gritava, até finalmente conseguir se soltar. Uma de suas mãos veio de encontro com meu rosto, depositando um tapa. Continuamos com a luta física, até que Eda se fez presente.
Não foi leve a bronca que levamos, mas valeu a pena.

(não revisado)