𝘾𝙝𝙖𝙥𝙩𝙚𝙧 𝟎𝟑 - 𝙇𝙖𝙜𝙤 𝙙𝙤𝙨 𝘿𝙚𝙨𝙚𝙟𝙤𝙨

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𝐆𝐔𝐈𝐌𝐀𝐑𝐀̃𝐄𝐒 𝐏𝐎𝐈𝐍𝐓 𝐎𝐅 𝐕𝐈𝐄𝐖

Voltei para o hotel com meus passos a mil. Encontrei alguns atletas na rua e, educadamente, acenei, logo voltando a correria. Como mencionado antes, a boate não era longe do hotel, então fui andando, chegando rápido lá. 

Subi para o meu quarto sentindo raiva, não sei se de Ebrar ou das garotas por terem me abandonado. Abri a porta com meu cartão, e fui direto para o banheiro, jogando o celular na cama antes. 

Entrei no box, logo sentindo a água fria em contato com meu corpo. Me ensaboei, na esperança de lavar minhas lembranças sobre os minutos anteriores, tudo em vão. 

Me enxuguei e sai do banheiro, colocando um pijama e pegando o meu celular na cama. Entrei em meu instagram, rolando meu feed por vários minutos. Nesse longo tempo, minha irmã, Gabi, entrou no quarto. Sua roupa estava suja com algo vermelho, suponho que seja vinho. 

Gabi entrou dando risada, parecia ter se divertido enquanto eu passara a noite atrás dela. A mais velha olhou para mim e correu se jogando em cima do meu corpo. Assim que senti o peso de seu corpo sobre o meu, fiz questão de a empurrar, recebendo um semblante de dúvida. 

- Você está bem? - Perguntou, sentando-se na ponta da cama. 

Eu não estava e aquilo era nítido. Como eu estaria bem sendo que todas elas me deram perdido e, quando me viu, nem se deu o trabalho de perguntar onde eu estava. 

- Estou péssima. - Me levantei, peguei me casaco e, de pijama mesmo, sai do quarto, ouvindo a mais velha gritar meu nome algumas vezes. 

Entrei no elevador e, em menos de dois minutos, já estava passando pela recepção. Sai do local sentindo o vento gelado que Paris soprava. Andei sem rumo pelas ruas, tentando não ir muito longe. Encontrei um praça, estava lotada de adultos conversando, crianças brincando e a adolescentes mal-humorados. 

Uma  das mesas acabara de ser desocupada por um casal de idosos, apressei meus passos para que ninguém sentasse, mas alguém havia sido mais rápida que eu. 

- Droga. - Sussurrei, porém atraindo o lindo par de olhos até mim. 

- Senta aqui também. - Hande chamou-me, dando três batidinhas no banco ao seu lado.

- Não, estou de boa. - Me virei com a grande intenção de sair daquele lugar, mas mudei de ideia em segundos, voltando para mesa. 

Ficamos por alguns minutos nos encarando, até que Baladin se pronunciasse:

- Sinto muito pelo o que aconteceu com a Ebrar. - Sua mão estava por cima da minha. 

- Quer beber alguma coisa? - Levantei do banco e estendi minha mão, na esperança que a mais velha entrelaçasse sua mão e mudasse de assunto. 

Hande me deu sua mão e fomos até uma barraquinha ali próximo. Pedi um suco, assim como a turca. Novamente, o silêncio entre nós se fez presente. Não era algo constrangedor ou desconfortável, podíamos ouvir as vozes e as risadas das crianças ali, nos trazendo paz e conforto. 

Não demorou muito para nossos sucos estarem prontos. Hande fez questão de pagar e eu não neguei a oferta. 

Voltamos para nossa mesa, agora ocupada por um grupo de adolescentes. Escuto a turca xinga-los baixinho, fazendo com que eu soltasse uma risada nasal. Propus que déssemos uma volta pelo bairro, logo aceito pela mulher. 

Conversamos sobre os jogos e contamos fofocas sobre as jogadoras americanas -  eram muitas. Uma delas era que uma das jogadoras havia traído o marido com uma colega de time. Como Hande sabia? Mistério. 

Paramos em frente a um lago e jogamos pedras, cada uma fazendo um desejo. Desejei ganhar uma nova medalha daqui a 4 anos. Eu queria e teria a medalha de ouro. 

- Desejei te ter de volta. - Baladin colocou suas mãos em meu rosto e depositou um selinhos em meus lábios. 

 

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𝐑𝐈𝐕𝐀𝐈𝐒 - 𝐇𝐚𝐧𝐝𝐞 𝐁𝐚𝐥𝐚𝐝𝐢𝐧 × 𝐘𝐨𝐮Onde histórias criam vida. Descubra agora