errar em 2024 já tá ficando normal

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CHICO E EU CHEGAMOS NA FESTA, que era em um local aberto no Rio

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CHICO E EU CHEGAMOS NA FESTA,
que era em um local aberto no Rio. Já estava lotado, mas Chico e eu ainda conseguimos achar um lugar um tanto tranquilo para ficarmos.

E com "tranquilo" quero dizer cercado de gente, mas pelo menos tínhamos espaço para respirarmos.

— Eu vou pegar uma bebida pra gente, tá? Não sai daqui não. -Chico diz no meu ouvido, falando alto devido à música que tocava no local, e eu concordo.

Eu apenas aproveito o ambiente e a música boa, dançando e cantando as letras, até sentir alguém me cutucando.

— Ei, tu tá sozinha? -Um garoto qualquer questiona em meu ouvido, e eu nego.

— Tô não! -Eu digo para ele, que revira os olhos sorrindo.

— Tem certeza? Tu é mó gata, papo reto. -Ele diz, e eu rio.

— Obrigada, mas eu namoro.

— Pô, é rapidinho, juro. -Ele diz, pegando meu braço, e eu nego.

— Tô pouco me fudendo. Eu não quero. -Eu digo, e ele revira os olhos outra vez. Eu já estava perdendo a porra da minha paciência.

— Não precisa se fazer de difícil não, linda. -Ele insiste, puxando mais o meu braço e me virando de frente para ele, colocando sua outra mão em minha bunda, mas antes que eu possa falar algo, Chico chega empurrando o cara.

— Você é idiota ou o que?! Ela acabou de te falar que não quer, porra. -Ele diz, empurrando o homem outra vez.

— Foi mal, mano. Não sabia que tu que tava com ela! -Ele diz, levantando as mãos e se afastando, e eu rio incrédula.

— Tu tá bem? -Chico questiona, me olhando e colocando uma de suas mãos em meu ombro.

— Eu tô ótima. Que idiota. -Eu digo, revirando os olhos.- Sabia que eu não preciso que você me proteja, né? Não é só porque eu sou mulher que eu não posso me proteger. -Eu digo, e Chico sorri.

— Não tô te protegendo porque você é mulher. Tô te protegendo porque você é a minha mulher. -Ele diz, e eu sorrio, colocando minhas mãos em seu pescoço e o puxando para um beijo.

Chico aprofunda o beijo pedindo passagem com sua língua, e eu concedo. O garoto aperta minha cintura e eu arranho seu pescoço de leve.

Nós finalizamos o beijo com um selinho, e Chico deixa um beijo em minha mandíbula antes de beber um gole de seu copo.

Chico se encaixa atrás de mim, abraçando minha cintura enquanto curtíamos o show. O garoto não saiu do meu lado pelo resto da noite. E quando precisava de outro copo ou de fumar, fazia questão de me levar junto.

Quando eu começo a ouvir uma batida muito conhecida por mim, eu não consigo evitar a gargalhada que sai da minha boca.

— Não é possível. -Chico diz, escondendo o rosto em suas mãos.

Como eu quero - Chico MoedasOnde histórias criam vida. Descubra agora