três dias depois, colégio northon high
Diretor Duvall não me procurou durante esses três dias para falar sobre a proposta. Não que eu me importe, é claro.
Mas eu não posso ficar sem pensar nisso, porque Nathan ainda me pergunta sobre. E em algum momento, vou arrancar a cabeça dele só para parar de me pressionar.
— Nathan, eu vou te matar. E vai ser aquelas mortes terríveis! — apontando o garfo em sua direção em ameaça, Nathan dá um revirar de olhos.
— Até parece que você vai me matar, você me ama e não vive sem mim.
Me encarando com um sorrisinho presunçoso, Nathan está todo suado porque estava no treino de futebol. Seus cabelos estão arrepiados, e sua camisa de educação física está úmida.
Ele está dando um tempo no treino para me fazer companhia no refeitório.
— Nathan, você não pode achar que é uma boa ideia. Eu não vou ficar ensinando aqueles caras a melhorarem suas notas, e além do mais, eu estou com o Colton. — sussurrando ao me inclinar para ele, Nathan dá de ombros.
— Mas Colton não estuda aqui, e vocês se vêem muito pouco. — ele é rápido em achar uma solução, mas é uma solução idiota.
— Os amigos dele sabem de nós, Nathan. Quando ele estava no meu quarto, me disse que eles estão preocupados com a nossa relação porque eu sou daqui.
— Oh. — parando de focar no seu brownie para me observar atentamente, Nathan está fazendo a mesma cara que eu fiz para Colton quando soube disso.
— É, eu não sou mais a ficante misteriosa dele. Antes eu só conhecia o Griffin, agora, são todos do time.
— Hallie, eu sei que é complicado. Mas você ajudando eles, não é necessariamente fazer parte do time. Você só está fazendo o quê o diretor mandou e vai se dar bem com isso.
— Eu não vou fazer algo para o diretor me ajudar de forma errada a me mandar para Harvard. Eu quero ir para Harvard ou Princeton por méritos meus e não por uma carta de recomendação.
— É, você está certa. — concordando comigo, Nathan pega em minha mão por cima da mesa, sorrindo de forma amarga — Me desculpa.
— Não, está tudo bem. Eu só… eu só quero parar de pensar nisso. Se eu for aceitar essa proposta, eu só vou trazer problemas para mim e na minha relação com o Colton.
— Você gosta mesmo dele? — se referindo a ele, eu não hesito em pensar na resposta.
— Claro que sim.
Me olhando em desconfiança, eu dou de ombros, sem entender o motivo dessa expressão.
— O quê foi, Nathan? — eu desisto de esperar ele me dizer, então já pergunto. E ainda roubo o seu brownie para dar uma mordida, já que o meu lanche acabou.
— Eu não sei, eu sinto que você não quer nada sério com ele. Mas ele em relação a você, é o contrário. — dizendo o que está pensando, eu fico frustrada por ele estar dizendo a verdade.
Será que em alguma vez, Nathan já disse alguma coisa que não é verdade? Que seja sobre mim?
— Ah, eu gosto de passar tempo com ele. Gosto de ficar com ele, e da sensação de adrenalina que ele proporciona. Mas ele não é o tipo de cara que meus pais convidariam para jantar.
— É claro que não, ele é rebelde. Mas você gosta de caras assim, né? — me julgando com o seu sorriso mais presunçoso ainda, eu exprimo os olhos.
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Sobrevivendo aos Badboys do Basquete
Teen FictionUma boa garota, de saia de pregas impecáveis, meia calça, o cabelo sempre perfeito e batom vermelho nos lábios, é desafiada pelo diretor a ensinar quatro caras maus a melhorarem suas notas para jogarem no time de basquete no próximo semestre. O úni...