Cobra Rei (Noivas Naga #2)

Epílogo

Zaku

Um ping soa, e meu corpo fica rígido. Inclinando minha cabeça, olho para a porta de entrada.

"O que foi isso?" Daisy pergunta.

Eu me viro para ela enquanto ela levanta a cabeça do livro sobre robótica avançada que está lendo.

Ela está se preocupando. Ela me contou sobre uma nave chamada Mercy . Uma nave onde muitos humanos morreram recentemente. Essa era a nave que seu pai comandou uma vez, e na qual ela viveu.

Ela me contou sobre esses... Ketts e como eles estão matando seu povo aos montes. Fêmeas e crianças incluídas. Eu balanço meu rabo e assobio. Eles são a razão pela qual ela está na Terra agora. Os humanos estão procurando uma resposta para um problema grave. Eles acham que as respostas estão aqui.

Não tenho certeza de como me sinto sobre essa informação. Mais humanos significam mais fêmeas para os outros nagas em busca de uma companheira de ninho, mas também gera incerteza. Quem governará?

Daisy teme que eles venham. Não tenho tanta certeza. Ninguém veio antes dela. Temos joias, poder e conhecimento, ela diz. Tudo isso é coisa que seus humanos querem e querem muito. Isso, eu entendo. Eles trocam fêmeas preciosas por isso.

Ela está nervosa com a fumaça. Ela teme pela fêmea humana chamada Shelby e sua segurança.

Acima de tudo, ela está preocupada e animada com a gestação. Minha rainha quer fazer alguma coisa, qualquer coisa, mas eu sou contra. No último dia, Daisy passou muito tempo na sala dos robôs na montanha. Ela decidiu que é seu trabalho aprender como eles funcionam e reconfigurá-los antes que nossa ninhada chegue.

Ela quer usá-los como guardas. Nosso exército pessoal. Ela também quer adicionar uma sala chamada berçário. Ela decidiu fazer os robôs usarem seus materiais armazenados para construir um para nós.

Primeiro, o livro sobre robótica, depois decidirei se ela é capaz de mais do que isso em seu estado atual. O pod diz que ela está no segundo trimestre. Daisy está gestando rapidamente para uma fêmea humana. Preocupação e excitação também lutam dentro de mim.

O estresse dela está se tornando meu. E a felicidade dela também.

Eu encho meu peito. Aconteça o que acontecer, aconteça o que acontecer, eles terão que passar por mim para chegar até Daisy e nossa ninhada. Ela não tem nada a temer.

Eu sempre ganho.

"É um visitante," eu rosno, severamente infeliz com a perspectiva. Se uma naga estiver aqui para roubar minha fêmea, eu a pendurarei pela espinha.

Minha toca está camuflada na montanha e os caminhos para este lugar antigo estão há muito tempo cobertos de árvores e arbustos. Eu a tranquilizo dizendo que ela não precisa se preocupar. Apenas as passarelas sinuosas ao longo da encosta da montanha são usadas.

Ainda assim... Temos uma ninhada com a qual nos preocupar agora.

"Uma visita?" Seu rosto se ilumina. "Talvez seja Gemma. Talvez..." A cor desaparece de seu rosto. Suas mãos vão para seu estômago.

O ping soa novamente, várias vezes em rápida sucessão. Daisy se levanta, e eu avanço para detê-la. "Não sabemos disso. Eu vou primeiro."

Ela assente.

Desde o tempo dela no casulo ontem, tenho estado nervoso. Recuso-me a sair do seu lado nem por um segundo, com medo de que ela caia de novo. Há dois em sua ninhada, e até onde sabemos, uma criança humano-naga nunca nasceu. Decidimos fazer um ninho no andar de cima para que ela possa estar perto da máquina o tempo todo. Eles estão crescendo rapidamente.