Capítulo 7

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Entre Expectativas e Reflexões.

A manhã seguinte à festa trouxe um ar de renovação ao internato, com o campus começando a despertar para um novo dia. As aulas seguiam sua rotina habitual, mas a tensão estava se acumulando em um canto menos visível, na sala da professora Diana.

Diana estava sentada em sua mesa, revisando alguns documentos quando sua filha Pérola entrou na sala, visivelmente tensa. O olhar da professora, que misturava uma mistura de preocupação e firmeza, fez com que Pérola se sentisse um pouco nervosa.

"Pérola, preciso conversar com você," Diana começou, a voz carregada de uma autoridade calma. "Sente-se, por favor."

Pérola obedeceu, acomodando-se na cadeira oposta à mesa da mãe. O silêncio na sala parecia carregado de expectativa. Diana finalmente quebrou o silêncio com um tom que misturava seriedade e uma pitada de frustração.

"Eu estive pensando em tudo o que aconteceu recentemente," Diana disse, olhando diretamente para Pérola. "Como você sabe, há um ano, fizemos um acordo: um ano sem brigas, especialmente com Celeste. E, para ser honesta, as tensões entre vocês não diminuíram. O que me preocupa não é apenas a briga em si, mas o impacto que isso está tendo no ambiente do internato."

Pérola baixou o olhar, lutando para encontrar as palavras certas. "Mãe, eu... Eu não queria que as coisas saíssem do controle. É só que Celeste... ela sabe como me provocar."

Diana suspirou, seus olhos expressando uma mistura de preocupação e exasperação. "Eu entendo que haja tensão entre vocês. No entanto, é importante lembrar que Celeste é filha do diretor. Suas ações e atitudes têm um peso maior do que você pode imaginar."

Pérola hesitou antes de responder. "Eu sei, mãe. Mas às vezes parece que não há espaço para nós dois sem que as coisas esquentem."

"Entendo que você esteja frustrada," Diana respondeu, suavizando seu tom. "Mas a nossa meta deve ser superar esses desafios com maturidade. Um ano sem brigas é um objetivo importante, mas o mais importante é o respeito mútuo e a construção de um ambiente harmonioso."

Pérola respirou fundo, tentando processar as palavras da mãe. "O que você quer que eu faça?"

"Primeiramente, quero que você se concentre em manter a calma e a compostura," Diana explicou. "Evite conflitos desnecessários e tente resolver qualquer desentendimento de maneira construtiva. E, se necessário, procure ajuda para lidar com essas questões."

Pérola assentiu, reconhecendo a gravidade da situação. "Vou tentar fazer isso. Eu realmente quero melhorar as coisas."

Diana sorriu ligeiramente, satisfeita com a disposição da filha em buscar uma resolução. "Isso é o que eu gostaria de ouvir. E lembre-se, estou aqui para ajudar no que for preciso. A ideia é encontrar uma maneira de coexistir pacificamente e aprender com essas experiências."

Com uma última troca de olhares, Pérola levantou-se e saiu da sala, sentindo um peso nas costas, mas também uma nova determinação para enfrentar os desafios de forma mais madura. Diana, ao vê-la partir, esperava que esse diálogo fosse um passo positivo em direção a uma resolução mais pacífica.

Enquanto Pérola caminhava pelos corredores do internato, a conversa com sua mãe ressoava em sua mente, e ela se preparava para enfrentar os desafios à frente com uma nova perspectiva e um desejo renovado de encontrar equilíbrio.

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