Segredos do Internato Imperial!

Capítulo 21

No Caminho da Cura.

O internato, embora devastado, estava começando um processo árduo de recuperação após o massacre. Os sobreviventes eram submetidos a sessões de terapia para lidar com o trauma e encontrar uma forma de seguir em frente. A reconstrução física e emocional do ambiente escolar era um desafio colossal, mas a determinação de todos em superar as feridas era palpável.

A Recuperação de Celeste e Romeu

Celeste, agora com três meses de gravidez, havia intensificado seu envolvimento com a terapia. A dor física e emocional que ela havia enfrentado estava começando a se transformar em um processo de cura, mas a pressão de lidar com a gravidez e o trauma ainda era significativa. A terapia ajudava-a a gerenciar as emoções e a se preparar para a chegada de seu bebê.

Romeu, que já havia iniciado a terapia antes do massacre, havia intensificado suas consultas. A experiência traumática e as preocupações com a saúde de Celeste e o futuro do bebê o haviam levado a buscar ainda mais apoio psicológico. Ele estava determinado a estar presente e forte para Celeste, mas também precisava lidar com seus próprios medos e ansiedades.

O Retorno ao Internato

Com a escola começando a reabrir suas portas, Celeste e Romeu retornaram ao internato com uma mistura de ansiedade e esperança. O ambiente ainda estava em processo de reconstrução, mas o retorno às aulas e à rotina era um passo crucial para restaurar um senso de normalidade.

Celeste e Romeu eram bem recebidos pelos colegas e professores, que estavam aliviados por vê-los de volta e em recuperação. No entanto, a tensão ainda pairava no ar, e a sensação de insegurança não havia desaparecido completamente.

Desconfiança de Celeste

Celeste começou a suspeitar que algo estava errado, particularmente com Perola. Ela observava a forma como Perola se comportava com um misto de felicidade e frieza durante o massacre, o que lhe parecia cada vez mais suspeito. As expressões de Perola e sua atitude desconexa em relação ao sofrimento alheio não passaram despercebidas por Celeste.

Em uma tarde, enquanto conversava com Romeu, Celeste expressou suas preocupações. "Eu não consigo deixar de sentir que Perola estava de alguma forma envolvida. Sua reação durante o ataque era... estranhamente feliz. Algo não está certo."

Romeu, ao refletir sobre o comportamento de Perola, começou a ver a conexão. "Você tem razão. Havia algo sinistro em sua felicidade naquelas horas de caos. Talvez devêssemos estar mais atentos e investigar mais a fundo."

O Encontro no Corredor

Enquanto Celeste e Romeu discutiam suas suspeitas, um momento de alívio e conexão surgiu entre eles. Encontraram um canto tranquilo no corredor reconstruído do internato, longe dos olhares curiosos dos outros alunos.

Celeste estava radiante com sua barriga já visivelmente arredondada. Romeu, com um sorriso carinhoso, se aproximou dela e a envolveu em um abraço apertado. Eles se beijaram apaixonadamente, e Romeu acariciou delicadamente a barriga de Celeste, sentindo o vínculo crescente com o bebê.

"Eu amo você, Celeste," Romeu murmurou entre beijos, a voz carregada de ternura. "Estamos passando por muito, mas estaremos juntos, não importa o que aconteça."

"Eu te amo também, Romeu," Celeste respondeu, seus olhos brilhando com lágrimas de felicidade. "Juntos, enfrentaremos qualquer coisa."

A Ameaça de Perola

Enquanto o casal compartilhava esse momento íntimo, Perola os observava de longe, seu olhar carregado de uma mistura de frustração e malícia. O sentimento de ser desafiada e a raiva que sentia em relação a Celeste e Romeu não haviam desaparecido. Perola, com um semblante sombrio, murmurou para si mesma, "Essa criança não vai nascer. Não vou deixar que a felicidade deles continue."

Seu plano sinistro estava apenas começando a se desenrolar, e o medo de que suas intenções pudessem se concretizar pairava sobre todos. O intrincado jogo de manipulação e vingança estava prestes a alcançar um novo nível, e a proteção da família de Celeste estava em risco.