Yuliya Rurik é uma modelo russa de 20 anos que se muda para Los Angeles por conta de uma oferta única de trabalho, o que ela não sabia é que seu vizinho do prédio da frente ficaria totalmente obcecado por ela ao ponto de fazer loucuras para tê-la só...
Eu sou Yuliya Rurik, uma garota que nasceu na Rússia e aos 6 anos decidiu que queria virar modelo. Não foi fácil quanto eu achei que seria, gastei fácil uns 8 mil com agências que prometiam um bom futuro e só foi dinheiro jogado fora porque nem chamada por alguma agência eu fui.
Não demorou muito até minha mãe fazer eu deixar toda essa história de modelo de lado, cresci e pensei em diversas faculdades para fazer, porém, aos 17 anos fiz um vídeo desfilando em forma de brincadeira e postei. Esse vídeo acabou tendo um alcance maior do que eu esperava, chegando em grandes marcas, como Channel, Louis Vuitton e Prada, mas depois de muito pensar escolhi a Vogue.
Diria que ser uma modelo da Vogue é algo incrível, diferente e único, tenho boas condições financeiras, posso comprar de tudo sem preocupação e sempre que tiver a oportunidade estou ganhando roupas da Vogue, não diria que sou rica, só sou estabilizada financeiramente.
O que eu não imagina é que eu seria tirada do meu país e deixaria minha mãe sozinha, além de ser filha única, minha mãe é divorciada, minha relação com meu pai não é nada boa e minha mãe tem grandes problemas com tentativas de suicídio, então deixar ela sozinha na Rússia pra me mudar para Los Angeles não foi uma tarefa fácil.
Tenho problemas com meu pai desde muito nova, sempre precisei implorar por atenção, nunca recebi o mínimo como filha e achei que isso não fosse me trazer problemas no futuro, até perceber que sou honestamente obcecada por homens mais velhos que eu, não precisa de muito pra eu acabar caindo no papinho de um.
Ainda consigo piorar a situação, pois aos 15 anos conheci os livros de romance dark, e agora tenho um alto padrão pra homem, ao em vez de ver homem mascarado e ficar com medo eu sinto uma grande excitação, sem contar que descobri que em Los Angeles tem varios motoqueiros lindíssimos com motos esportivas. A partir do momento que tudo isso se juntou na minha cabeça não tive mais paz, porque ela não pode ver nada relacionado a uma dessas três coisas que entro em um profundo pensamento de fanfic, e não é fácil me tirar deles.
- Senhorita?? - a aeromoça me tira do meu pensamento fazendo eu voltar minha atenção toda para ela.
- Perdão, o que disse? - pergunto, sentindo meu rosto esquentar pelo fato de não ter prestado atenção na garota.
- Não tem problema, tinha perguntado se gostaria de algo para tomar, pousaremos em breve. - diz com um breve sorriso.
- Aceito uma água, sabe se demora para pousar?
- Diria que em uns 15 minutos. - a aeromoça me entrega a água sorrindo, saindo logo em seguida.
Depois de 15 horas sentada eu finalmente estava chegando ao meu destino e eu não sabia o que esperar, não sou boa de inglês e confesso que estou com um grande medo de ser sequestrada igual acontece em alguns países.
O que eu sei até agora é que vou ficar em um apartamento chique e não sou totalmente acostumada com essas coisas já que não vim de uma família de boas condições financeiras, mas as vezes acho divertido. Queria demais achar um romance perfeito por aqui, mas quando comentei sobre isso com a minha mãe levei xingo, segundo ela "eu sou nova demais pra querer arrumar um namorado agora, foque no seu serviço.", mas eu devo ser honesta, eu queria demais viver um dark romance dos mais incríveis.
Acho a adrenalina legal lendo e tenho certeza que seria a mesma coisa se acontecesse de verdade, já vi relatos de meninas que manifestaram por um e acabaram mortas, mas eu diria que não custa tentar a sorte, o universo costuma ser legal comigo nessas horas.
Volto a minha realidade e percebo que o avião estava pousando, então me ajeito na poltrona e começo calmamente a arrumar e a guardar minhas coisas, por mais q internamente eu não estivesse calma, eu estava em um país novo, não conhecia ninguém e também não tinha amigos, então muita coisa podia dar errado. Depois do avião pousar e eu finalmente conseguir desembarcar e sair do aeroporto me deparei com uma limousine esperando por mim, o que no meu ponto de vista foi totalmente desnecessário já que não sou uma famosa, mas aceitei sem fazer desfeita.
O caminho até meu apartamento foi longo e percebi que todas as ruas de Los Angeles são parecidas, eu poderia me perder facilmente então percebi que uma limousine particular não parecia uma má idéia após isso. No caminho até minha casa avistei vários prédios, hotéis de luxo, lojas de todos os tipos e o principal, milhares de pessoas na rua, agora meu medo era ser assaltada e perder o que demorei anos para conquistar.
Depois de minutos que pareceram horas, finalmente havia chegado ao meu destino, o condomínio era realmente muito chique, cheio daqueles lustres enormes que eu não sei nem como são colocados. Falei com a recepcionista, peguei a chave da minha nova casa e a dificuldade foi para encontrar onde era meu apartamento, já que cada corredor tinha no mínimo umas quinze portas.
Passei uns 20 minutos procurando de corredor em corredor até que eu consegui achar e entrei na minha casa, ela era enorme e o fato de ser só pra mim deixava ela ainda maior. A casa tinha uma enorme sala logo na entrada, uma cozinha grande, uma sala de estar que se tirasse a mesa, dava pra fazer uma festa ali sem muito esforço, uma suíte enorme com closet, um quarto para visitas e um outro banheiro.
Ao entrar em meu quarto e deixar as malas em um canto para arrumar depois, me dei conta que meu quarto dava de frente pra outro quarto no prédio da frente e achei isso totalmente incrível e quando me dei conta, estava rezando pra ser um garoto bonito. Quando olhei no relógio e percebi que já passava da 01:00 decidi tomar um banho e ir direto dormir já que no dia segunda eu tinha um evento da Vogue pra ir.
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Oii divaas, não sei se esse primeiro capítulo está bom, fiz pequeno (com 1.000 palavras) apenas pra fazer uma introdução explicar um pouco da história da Yuliya e não começar a jogar informações porque vocês não entenderiam nada.
Não sei em média quanto tempo vou demorar pra escrever um capítulo longo, mas assim que eu for escrevendo eu vou postando até eu conseguir me acostumar com isso (de escrever em média umas 3 mil palavras pra mais) e ai conseguirei arrumar dias da semana e horários para postar.
O capítulo 2 será maior, com mais informações e é a partir dele que as coisas vão começar a ficar legais (pelo menos na minha cabeça).
Por favor não se esqueçam de curtir e comentar pra eu saber se vocês estão gostando da história, fazer isso é uma forma de eu como escritora não desanimar e a continuar escrevendo ♡
