Capítulo 9: Entre máscaras e ciúmes

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ESTE CAPÍTULO CONTÉM HOT E PALAVRAS DE BAIXO CALÃO
(SE NÃO GOSTAR, RECOMENDO QUE PULE)

Deixei também uma música disponível caso queiram ler com o hot:)

Depois de tudo aquilo no restaurante, Yuliya passou dois dias e meio sem falar comigo. Eu tentei de tudo, conversar, café da manhã, convites para sair de casa, mas nada adiantava, e se eu tentasse chegar perto dela, ela conseguia ser rápida o suficiente para sair de perto de mim. Tudo isso só se resolveu no terceiro dia.

Aquela vez em que fui falar com Clara ela me deu a ideia de chupar Yuliya por de baixo da mesa, eu não sei de onde ela tirou essa idéia, mas eu disse que faria quando fosse possível. Como ela já não falava comigo a três dias, me submeti a isso apenas para fazer ela falar comigo de novo, e milagrosamente isso funcionou.

Após esse ato ficamos na sala vendo filme enquanto a gente comia pipoca e tomávamos vinho, era engraçado ver Rurik bebendo porque ela começava a ficar vermelha como se estivesse fazendo algo errado, e mais solta também, mas tudo era apenas o efeito do álcool. Assistimos um filme atrás do outro até que pegamos no sono bem tarde da noite.

Ao acordar no outro dia, a ruiva estava abraçada comigo dormindo em cima de mim, eu não sabia como isso tinha ocorrido, mas eu não questionei. Apenas fiquei vendo ela dormir enquanto fazia cafuné em seu cabelo. Olhei o relógio e percebi que já passava das 12:00, mas de qualquer forma eu estava bem mais entretido em ver Yuliya dormir.

Ela demorou para acordar, mas ao abrir o olho e perceber que estava em cima de mim, Rurik me olhou e corou.

- Porque você cora com tanta facilidade perto de mim? Nem parece que eu estava com a cara enfiada no meio das suas pernas ontem a noite. - A encarei.

- Pelo amor de deus, pare de me lembrar disso. Bom dia pra você também Wood. - Ela disse tentando se levantar.

Eu a impedi colocando as mãos em sua cintura dificultando que ela conseguisse sair. Yuliya não expressou reação, não tentou sair e nem me xingou, o que era um milagre. Ela apenas se inclinou e me beijou.

O beijo começou de forma lenta e calma, porém, ambos cederam e passaram para algo mais complexo e com intensidade. O beijo que se iniciou calmo, agora expressava necessidade, como se ambos os corpos e mentes quisessem a mesma coisa.

Eu estava agora sentado no chão encostado no sofá, enquanto a ruiva estava em meu colo ainda me beijando. Isso era novidade para mim, mas não hesitei em colocar minhas mãos geladas por de baixo da blusa do seu pijama.

Rurik arfou e parou o beijo encostando sua testa na minha, a gente se olhava e ambas as respirações estavam descontroladas. Por mais que eu quisesse continuar, precisava esperar um sinal dela.

- Meu deus, eu não posso, isso é um erro. - Ela disse ainda ofegante.

- O que? - Perguntei sem entender.

- Eu quero isso, quer dizer. Meu corpo quer isso e minha mente também, mas uma parte dela tenta me convencer de que isso não é o certo. Eu não consigo saber o que sinto por você, e isso tem me deixado maluca. - Yuliya engoliu seco.

- Não precisa ter pressa e eu também não tenho. - Fiz carinho em sua bochecha. - Eu realmente estou aqui para te deixar louca, eu estou aqui para ser seu maior desejo obscuro Angel! - Disse voltando a beijar a ruiva.

Ela continuou e eu a deitei no tapete ficando por cima, voltando a aprofundar o beijo.

Quando fui descer os beijos para seu pescoço, o seu telefone tocou, paramos ofegantes e ela olhou para ver quem era.

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