O tempo havia passado, e ele já não era mais o mesmo. O amor que ele tanto tentou segurar escapou entre seus dedos, e agora, tudo o que restava era o vazio. O álcool havia consumido não apenas seu corpo, mas também sua alma. Ele estava sozinho em um apartamento escuro, as paredes pareciam fechar-se ao seu redor. As memórias do passado voltavam, cada uma mais dolorosa que a anterior. Ele lembrava-se dela, de como seus olhos uma vez brilharam de amor por ele, mas agora, só restava o vazio. Ele segurava uma última garrafa em sua mão, sabendo que aquilo seria seu fim. 'Eu falhei', ele sussurrou, com lágrimas nos olhos, 'em tudo.'
"Mas então, enquanto o silêncio o envolvia, ele ouviu uma batida na porta. Fraco e trêmulo, ele se levantou e abriu a porta. Era ela. Ela estava lá, parada, com o mesmo olhar de outrora. 'Eu não podia deixar você assim', ela disse, com uma voz suave, quase quebrada. O coração dele saltou, mas ele sabia que, desta vez, era diferente. Ela estava ali, não para salvá-lo, mas para dizer adeus. 'Eu vou embora de novo', ela disse, as lágrimas rolando pelo rosto, 'mas queria que você soubesse que eu nunca deixei de te amar. Eu só... não posso mais te ver destruindo a si mesmo.' E com essas palavras, ela partiu pela última vez. Ele caiu de joelhos, sentindo o peso do mundo desmoronar sobre ele. Ele a havia perdido para sempre, e agora, nem o álcool poderia mais oferecer consolo. O vazio era tudo o que restava."