"Ele decidiu que iria até a casa dela. O amor que ele sentia ainda queimava em seu peito, misturado com o desespero e a culpa. Sabia que o tempo estava contra ele, que ela provavelmente já havia seguido em frente, mas algo dentro de si insistia em tentar. Ele saiu do bar cambaleando, o mundo girando ao seu redor, mas o destino claro em sua mente. Quando chegou à porta dela, o coração batia forte, e por um momento ele hesitou. Bateu na porta uma, duas, três vezes. Quando ela abriu, o choque em seu rosto foi evidente. Ele estava destruído, sujo, com o cheiro de álcool impregnado em suas roupas. 'Eu só... eu só queria te ver', ele murmurou, mas as palavras saíram arrastadas, sem vida.
"Ela olhou para ele com um misto de pena e tristeza, como se estivesse diante de um estranho. 'Você precisa ir embora', ela disse com voz firme, mas havia dor em seu tom. Ele tentou se aproximar, segurou a mão dela, mas ela se afastou. 'Por favor', ele implorou, lágrimas escorrendo de seus olhos. 'Eu posso mudar, eu juro.' Mas ambos sabiam que era uma mentira. Ele já havia prometido isso tantas vezes antes. Ela balançou a cabeça, lágrimas brilhando em seus olhos também. 'Não posso mais fazer isso, não posso te salvar de você mesmo.' Essas palavras foram a facada final, e enquanto ele se afastava, o mundo parecia desmoronar ao seu redor. Havia perdido o amor de sua vida para sempre, e agora tudo o que restava era o álcool e a escuridão."