PDV. IVAN
- Por que estamos fazendo isso?- não sei quando Yure teve a brilhante ideia de deixar o seu irmão sozinho pra vir me acompanhar.
Nada sobre a garota foi achado nem se quer uma câmara de trânsito ou de segurança de alguma loja ou supermercado tinha pegado ela.
- Nosso capo ordenou - falo a coisa mais simples e óbvia.
- E por que ele quer uma sem-teto?- ele me pergunta como se eu fosse ter esse tipo de resposta.
- Você é o irmão dele, cresceu com ele me diga você - ele nega com a cabeça.
- Acha que ele pode estar interessado nela?- não respondo essa pergunta. - Vamos Ivan está com ele a tanto tempo quanto eu - faço uma careta.
- Desse jeito parece que somos um trisal - ele rir.
Yure é um bom irmão e poderia ser um sub-chefe melhor ainda se não corresse tanto de responsabilidade como faz.
Segundo ele "Um filho só já é o suficiente, o velho não merecia ter tanto orgulho assim".
- Tenho certeza que é sobre isso que estão falando no conselho o que mais um bando de velho perto da aposentadoria iria falar?- isso em faz rir.
Já tinha andado por todos os becos de Moscou e até agora nenhuma notícia dela, nem mesmo as fábricas ou prédios abandonados.
O único lugar que não tínhamos olhado é esse igreja que está prestes a ser demolida pra que uma nova seja reconstruída.
Mantenho homens em todos os outros pontos em que pessoas em condição de rua possa usar como abrigo com esperança que ela possa ser vistas ou retornar pra um deles.
- Sua mãe faz parte do conselho - ele balança a cabeça.
- Todos sabem que ninguém tem coragem de falar com o capo sobre sua mãe e muito menos se isso envolver uma possível relacionamento - ele está certo mais isso não quer dizer que ela não de seu próprio jeito nas coisas. - Acho que encontramos ela - ele fala se baixado ao lado de um pilha de jornal.
Assim como na discrição detalhada do capo, vejo seus cabelos cacheados e tão volumosos que deixam seu rosto minúsculos.
Assim como todos os cortes e hematoma assim como um inchaço no seu tornozelo esquerdo.
- Me de seu casaco - faço o que Yure disse.
Entrego meu casaco grosso e pesado de frio e vejo ele fazer o mesmo vestindo a menina de forma rápida e desajeitada.
- Tire a blusa - olho pra ele surpreso. - Vamos - começo a tirar minha blusa social.
Olho pra a menina que agora usava a casaco de frio de Yure que não tem tanta proteção contra o frio intenso que faz agora.
Tem algo com os irmãos Zordin que fazem que o frio não incomodem muito, acho que depois de viver um inferno nos treinamentos com o pai o frio agora é bem-vindo.
- Pegue ela nos braços - nego com a cabeça.
- Seja lá o que for que o capo tenha visto nela não quero seu o motivo da sua iria - ele fala uma série de palavrões.
- Isso é uma ordem - meu corpo faz automaticamente.
Não importa qual Zordin seja uma ordem vindo dessa família não pode ser quebrada ou ignorada.
Pego a menina no braço segurando ela por sua cintura, quando sinto sua pele fria em contato com a minha quente começo a resmungar.
Frio do cacete.
Escuto os botões sendo fechados e sei que Yure nos prendeu um no outro, o tipo de prisão que não vou conseguir me livrar a menos que eu tenha mãos nas costas.
- Recomendo que segura ela firme pela coxas ou bunda - olho pra ele alarmado. - Vai deixar ela cair?- nego com a cabeça. - Czar não é tão estúpido ao ponto de não entender que isso é pro bem dela. - falo o que ele disse.
A única coisa que impedia que ela caísse pra trás era o casaco nos prendendo um no outro.
- Calor corporal vai ajudar ela a se manter aquecida até chegarmos na casa dele - balanço a cabeça e caminho até onde seu carro tinha parado.
Eu não sei se é pelo frio, fome, dor ou medo mas ele não acordou em nenhum momento nem mesmo quando estávamos em movimento.
Parecia que esse era o primeiro noite bem dormida em toda as sua vida, sabia que por trás dessa história iria ter uma série se problemas e sabia que o capo não deixaria barato.
Seja lá o que ele viu nessa garota não vai deixar ela ir, provavelmente ela vai desejar nunca ter cruzado o caminho dele.
Escuto Yure falando no telefone e parecia irritado bem mais do que o comum, com todo a certeza está falando com Czar sobre o estado da garota.
- Não capo, ela não está morta - ele dirigia feito um loucopelas ruas. - Chame um médico e deixe a casa aquecida - um gemido alto de dor foi ouvido olho pra menina em meu colo. - Não estamos machucando ela Blyad'( porra) acha que eu faria isso?- o carro vai cada vez mais rápido.
- Yure vai devagar - falo sentindo meu corpo ser jogado de um lado pro outro no banco de trás.
- Abra os malditos portões Czar e deixe de resmungar no meu ouvido - ele desliga o telefone.
- Vamos morrer - ele gargalha.
- Não vamos, não - as vezes queria ter um pouco dessa confiança que os irmãos Zordin tem.
- Czar não parecia feliz no telefone - ele me olha pelo espelho retrovisor.
- Essa menina está ferrada - disso eu já suspeitava - Czar viu uma coisa nela, algo que ainda não vimos e não vai deixar ela ir embora - obsessivo como um Zordin.
- Do mesmo jeito que você não vai deixar Alena ir?- ele me olha desconfiado.
- Como sabe dela?- ele dirigia sem olha pra frente.
- Sou sub-chefe acha mesmo que sua mãe vai mexer os pauzinhos sem que eu veja?- ele parece satisfeito com a minha resposta.
- Do mesmo jeito só que pior - nego com a cabeça. - Isso vai se transformar em um guerra - tudo com os Zordin termina em sangue e morte.
- Vamos torcer pra que ela não dê tanto trabalho - ele rir.
- É bom saber que existe um homem de fé entre nós....
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Até parece que Ingrid não vai dar trabalho...
Kkkkkkkk
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Minha Pequena Guerreira L1 [Trilogia Minha Máfia]
RomanceEu não tinha planos nem pensava nessa possibilidade e aqui estou eu atrás de uma noiva. Quando se faz parte da máfia se tem responsabilidades, quando se é chefe tudo fica ainda mais complicado e difícil . Todos me diziam como deveria ser minha futur...