Capítulo 21

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Desespero à Porta.

A ansiedade tomou conta do ambiente enquanto Marcelo aguardava o médico. Luma, ainda deitada no sofá, começou a sentir um desconforto crescente. De repente, um forte sangramento a atingiu, e a visão dela começou a se embaçar.

"Luma?" Marcelo chamou, sua voz transparecendo preocupação. Ele se aproximou, mas quando viu o pânico em seu olhar, o coração dele despencou. "Não, por favor, não!"

Luma não conseguia responder. O mundo girava ao seu redor, e a dor era quase insuportável. Em um instante, ela perdeu a consciência, caindo em um estado de desespero profundo.

Marcelo entrou em pânico. "Luma! Luma!" Ele a chamou, mas não houve resposta. As lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto, e ele se sentiu completamente impotente. "Por que, meu Deus? Por que tanto sofrimento?"

A dor em seu coração era avassaladora. O pensamento de perder Luma e seu bebê o paralisava. Ele se ajoelhou ao lado dela, segurando sua mão com força, a emoção tomando conta. "Por favor, não me deixe. Eu preciso de você!"

Nesse momento, Angel, que estava em um cômodo próximo, ouviu o clamor de Marcelo e correu para a sala. "O que aconteceu?" Ela gritou, vendo a cena desoladora. Quando viu Luma desacordada, seu coração disparou.

"Ela desmaiou! E está sangrando!" Marcelo respondeu, a voz embargada pela dor.

Angel não hesitou. "Vou chamar ajuda!" Ela se apressou, ligando rapidamente para a emergência, suas mãos tremendo. O desespero a envolvia, mas ela precisava agir.

Enquanto aguardavam, Marcelo segurou Luma em seus braços, sentindo a fragilidade dela. A casa, que antes era cheia de sonhos e expectativas, agora estava repleta de medo e incerteza. "Luma, você é forte. Volte para mim," ele sussurrou, a esperança se misturando à dor.

O tempo parecia interminável, cada segundo se arrastando. Marcelo olhava para o rosto dela, cada respiração uma súplica silenciosa. Ele não podia imaginar a vida sem ela. A luta que estavam enfrentando parecia insuportável.

Finalmente, o som da sirene ecoou ao longe, e a ambulância chegou. "Estamos aqui!" gritou Angel, aliviada por ver que a ajuda estava a caminho.

Os paramédicos entraram rapidamente, tomando conta da situação enquanto Marcelo se afastava, ainda com a mão na de Luma. Ele se sentiu impotente, mas a esperança não o abandonou. Ele sabia que lutariam juntos, e, independentemente do que acontecesse, ele estaria ao lado dela, até o fim.


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