Capítulo 22

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A Luz na Escuridão.

Após a cirurgia, Luma despertou em um quarto de hospital, cercada por um silêncio reconfortante. A luz suave da manhã entrava pela janela, trazendo uma sensação de paz, mas a dor ainda pulsava em seu corpo, como um lembrete de tudo que havia acontecido.

Ela olhou ao redor, tentando se lembrar dos eventos que a levaram até ali. A memória do sangramento a fez estremecer, mas a certeza de que estava viva e recebendo cuidados a acalmou um pouco.

"Luma?" A voz familiar de Marcelo quebrou o silêncio. Ele estava sentado ao lado da cama, seus olhos cheios de alívio e amor. Ao vê-la acordada, um sorriso se espalhou por seu rosto. "Graças a Deus, você está acordada!"

"Marcelo," ela respondeu, a voz fraca. "O que aconteceu?"

"Você passou por uma cirurgia. O sangramento parou, e agora você precisa descansar," ele explicou, segurando sua mão com delicadeza. "Os médicos disseram que você vai ficar bem."

Ela assentiu, sentindo-se um pouco mais tranquila, mas a dor ainda a incomodava. "Sinto um pouco de dor," disse, tentando se acomodar.

"É normal. Eles vão te dar algo para a dor," Marcelo respondeu, passando a mão pelos cabelos dela. "Eu estou aqui, e vou ficar ao seu lado o tempo todo."

Luma sorriu levemente, gratificada pela presença dele. "Obrigada por estar comigo. Eu não sei o que faria sem você."

Marcelo se inclinou e deu um beijo suave em sua testa. "Nunca, nunca mais me deixe assim. Você é tudo para mim." O tom de sua voz transparecia a preocupação e o amor que sentia.

Enquanto conversavam, o médico entrou no quarto, examinando Luma com atenção. "Como você está se sentindo hoje?" ele perguntou, anotando algumas informações em uma prancheta.

"Um pouco de dor, mas estou melhor," Luma respondeu, tentando se mostrar forte.

"O importante é que o sangramento parou e você está estável," disse o médico, oferecendo um sorriso encorajador. "Vou prescrever algo para a dor e, em breve, você poderá se sentir mais confortável."

Assim que o médico saiu, Luma voltou a olhar para Marcelo, seu coração aquecido pela preocupação e carinho dele. "Eu tenho medo do que vem a seguir," confessou, a vulnerabilidade escapando.

"Estamos juntos, Luma. Vamos enfrentar isso lado a lado, como sempre fizemos," Marcelo garantiu, apertando a mão dela. "A nossa filha precisa de nós, e eu sei que você é forte o suficiente para superar isso."

A luz do sol continuava a brilhar lá fora, e, apesar da dor, Luma sentia que havia uma luz no fim do túnel. Com Marcelo ao seu lado, a esperança começava a renascer. A luta ainda não tinha terminado, mas agora ela tinha um propósito, e isso a tornava ainda mais determinada a lutar pela vida que estava criando.


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