PDV. BEBÊ
Não era tarde da noite e muito menos estou em um beco escuro, Morgan marcou nosso encontro de negócios em um parque local.
Estou sentado em um banco que fica próximo ao sorveteiro e a risada das crianças me faz ignorar o fato deles está atrasado.
- Sinto muito pelo atraso - balanço ainda olhando pras crianças correndo - Bebê certo?- a voz é estranhamente feminina.
- E você....- paro de falar assim que olho ma direção que Morgan deveria estar. - Que caralho aconteceu com você?- sentada do meu lado está a menina da boate.
A garota do melhor sexo que tive com uma desconhecida, olho pra ela com atenção não gosto nenhum pouco pouco que vejo.
Seu braço está imobilizado e um curativos grande na região da clavícula, cortes pelo rosto e alguns hematomas por onde posso ver.
- Acidente de carro - ela fala como se não fosse nada demais.
- Isso parece um ferimento de bala - ela faz uma careta.
- Uma virga atravesou meu corpo, está feliz? Estou aqui pra tratar de negócios não falar sobre meus machucados - me levanto e estendo a mão pra ele.
- Não vou falar sobre isso até que tenha certeza que você está bem - ela revira os olhos. - Já disse que só pode revira os olhos quando estiver gozando no meu pau - ela morde a boca.
- Fazer negócios com você vai ser um erro - ela está prestes a se levantar e ir embora quando seguro sua mão.
- Vamos no hospital e depois vamos falar de negócios - seguro seu braço sem me importar se ela vai sentir dor ou não.
Talvez um pouco de dor faça ela entender que precisa de um médico.
- Acha mesmo que acredito nessa história de acidente? - levo ela quase arrastada até meu carro.
- Acha que acredito que seu nome é Murilo?- ela tem um ponto.
- Pode me chamar de Bebê ou chefe - desde que procurei Morgan pra fazer um acordo.
Deixei claro que era para o posto de braço direito, nunca vou dividir meu posto na facção e se um dia tiver que fazer isso vou dividir com Fábio.
- Não vou fazer negócios com a pessoa que costumo foder - uso um pouco de delicadeza pra colocar ela contra o carro.
- Onde eu ganho o pão como a carne, não tenho esse tipo de problema ridículo - falo sorrindo e cheirando seu pescoço. - Sempre cheirosa - beijo o local e escuto ela gemer.
- Isso vai dar a porra de um problema gigante - ela fala entre gemidos.
- Vamos ao hospital - abro a porta do carro.
Ela entra sem reclamar, parece um pouco aérea e sua respiração é rápida e irregular.
- Primeiro saúde, negócios e prazer - falo batendo a porta do carro. - Vou adorar ter você por perto Morgana...
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Bebê - Série Bravos [L4]
Literatura Feminina4° Livro da Série Bravos Aprendi a me vira desde muito novo, sempre fazendo pequenos transporte de drogas ou qualquer coisa que desse lucro nada que chamasse atenção. Aos poucos fui crescendo e criando conhecimento nessa vida tudo se adapta a lei d...