CAPÍTULO 3

69 11 1
                                    

PDV. BEBÊ

Não era tarde da noite e muito menos estou em um beco escuro, Morgan marcou nosso encontro de negócios em um parque local.

Estou sentado em um banco que fica próximo ao sorveteiro e a risada das crianças me faz ignorar o fato deles está atrasado.

- Sinto muito pelo atraso - balanço ainda olhando pras crianças correndo - Bebê certo?- a voz é estranhamente feminina.

- E você....- paro de falar assim que olho ma direção que Morgan deveria estar. - Que caralho aconteceu com você?- sentada do meu lado está a menina da boate.

A garota do melhor sexo que tive com uma desconhecida, olho pra ela com atenção não gosto nenhum pouco pouco que vejo.

Seu braço está imobilizado e um curativos grande na região da clavícula, cortes pelo rosto e alguns hematomas por onde posso ver.

- Acidente de carro - ela fala como se não fosse nada demais.

- Isso parece um ferimento de bala - ela faz uma careta.

- Uma virga atravesou meu corpo, está feliz? Estou aqui pra tratar de negócios não falar sobre meus machucados - me levanto e estendo a mão pra ele.

- Não vou falar sobre isso até que tenha certeza que você está bem - ela revira os olhos. - Já disse que só pode revira os olhos quando estiver gozando no meu pau - ela morde a boca.

- Fazer negócios com você vai ser um erro - ela está prestes a se levantar e ir embora quando seguro sua mão.

- Vamos no hospital e depois vamos falar de negócios - seguro seu braço sem me importar se ela vai sentir dor ou não.

Talvez um pouco de dor faça ela entender que precisa de um médico.

- Acha mesmo que acredito nessa história de acidente? - levo ela quase arrastada até meu carro.

- Acha que acredito que seu nome é Murilo?- ela tem um ponto.

- Pode me chamar de Bebê ou chefe - desde que procurei Morgan pra fazer um acordo.

Deixei claro que era para o posto de braço direito, nunca vou dividir meu posto na facção e se um dia tiver que fazer isso vou dividir com Fábio.

- Não vou fazer negócios com a pessoa que costumo foder - uso um pouco de delicadeza pra colocar ela contra o carro.

- Onde eu ganho o pão como a carne, não tenho esse tipo de problema ridículo - falo sorrindo e cheirando seu pescoço. - Sempre cheirosa - beijo o local e escuto ela gemer.

- Isso vai dar a porra de um problema gigante - ela fala entre gemidos.

- Vamos ao hospital - abro a porta do carro.

Ela entra sem reclamar, parece um pouco aérea e sua respiração é rápida e irregular.

- Primeiro saúde, negócios e prazer - falo batendo a porta do carro. - Vou adorar ter você por perto Morgana...

Bebê - Série Bravos [L4]Onde histórias criam vida. Descubra agora