Bebê - Série Bravos [L4]

CAPÍTULO 2

PDV. MORGANA

Sabe quando você está tão feliz ao ponto de sair saltitando na rua?

É assim que me encontro nesse momento dando pulinhos de felicidade enquanto caminho até a padaria.

Escuto o ronco de uma moto potente e paro no lugar, a única pessoa que seria descarada ao ponto de fazer isso é Osíris.

E nunca bem coisa boa quando ela aparece.

Vejo ela do outro lado da rua olhando fixamente pra mim, se as roupas não fosse tão justa ao seu corpo poderia jurar que era um motoqueiro nojento.

Atravesso a rua deixando toda a felicidade de ser bem comida pra trás, quando me aproximo vejo ela estender um capacete pra mim.

- Espero que tenha comprado o meu café - ela balança a cabeça confirmando.

Nossa amizade não é nenhum um pouco convencional, vamos dizer que nós usamos quando precisamos.

Ser entregue a Osíris nova pelo próprio pai deve ter feito algo na cabeça dela de quebrar, desde então ela não demonstra amor abertamente ou qualquer outra emoção carinhosa.

Convivi com o velho Dionísio tempo o suficiente pra desejar ser entregue a Osíris, aquele velho é a pior espécie de verme ou cobra que exista na terra.

E o inferno só é maior porque ela não vau abrir mão da facção e sei direito de nascimento.

Se ela tivesse desistido da facção com toda certeza teria uma vida de dondoca, a facção Santine ainda regras arcaicas e tão velhas quanto Dionísio.

Eles nunca foram comandados por uma mulher até Dom ter a primeira filha mais velha e o direito de nascimento cair em seus ombros.

Fiquei tanto tempo pensando na situação de lerda que ela vivi que não prestei atenção no caminho.

- O que precisa?- pergunto assim que desço da moto e tiro o capacete.

- Como anda a negociação com Bebê?- posso dizer que foi ela que me deu a iniciativa de fechar negócio com o líder da facção 7Bravos.

As coisas poderiam ser mais fáceis se ele resolvesse me matar de uma vez? Seria, estranhamente ele não fez isso e sou muito grata.

- Vou ver ele amanhã - ela balança a cabeça.

- É importante que você esteja protegida - essa é uma das poucas vezes que ela deixa a pedra que existe no lugar do seu coração de lado.

- Dionísio está pressionando?- ela sorrir.

- Quer u?a luta idiota até a morte contr meu irmão - faço uma careta.

Não imagino o peso de carregar o fardo de ter matado seu irmão pra conseguir ser líder de uma facção.

- Tenho um trabalho - nego com a cabeça.

- Ainda tenho marcas do último - ela sorri tímida.

- Não achamos um corpo fresco parecido comigo - Osíris fode tanto sua vida ao ponto de de achar o absurdo normal.