7 - Eu? De Mal Humor? (É Mais Provável Do Que Pensa)

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É BEIJO QUE VOCÊS QUERIAM? POIS VÃO FICAR QUERENDO!

Toma 7,400 palavras para eu me desculpar pela demora!

É dura a vida de estudante, estagiaria e clt ao mesmo momento, mas eu estou tendo um tempinho para escrever nos fim de semana! Prometo que não vou abandonar a fic, apenas que teremos um capítulo por semana ao invés de três por enquanto.

GENTE EU FUI NO JOGO DO MINAS E TIREI FOTO COM A JENNA A PRI E A JULIA JUDIESS AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! Nunca fui triste!

Mas eu estou curiosa, tem alguém aqui que não leu RISK? Não é necessário ler RISK pq essa é uma história diferente mas achei bacana perguntar.

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7 - Eu? De Mal Humor? (É Mais Provável Do Que Pensa)



Alice


Eu não entendo o que está acontecendo com a minha vida nesse momento, sinceramente. Há duas semanas estava tudo indo como planejado, o VolleyIQ se desenvolvendo e finalmente sendo usado por uma seleção, realizando parte do meu sonho. Meu relacionamento levemente conturbado com Túlio estava melhorando depois de uma adolescência e início dos meus anos de jovem adulta serem cheios de brigas e problemas familiares.

Meu círculo de amizades se expandiu depois do meu intercâmbio nos Países Baixos, onde conheci minha irmã de consideração e, junto com ela, a namorada e agora esposa dela. Conheci Cassandra na faculdade quando nos unimos pela fofoca sobre um professor que nós não gostávamos.

Eu saía e namorava caras, mas nunca o suficiente para ter nada sério, porque eu juro que o problema era eles e não eu.

E agora, bom... Agora eu estava meio perdida, mesmo que eu tenha um objetivo novo.

Conquistar o meu primeiro amor.

Eu só tinha um pequenininho empecilho nessa jornada: uma cavala loira de um metro e oitenta e cinco.

Duas semanas, e eu jurava que nunca mais pensaria em Tiago Alencar de novo, e cá estou eu correndo atrás dele.

Mas para isso, eu preciso conhecer a minha competição melhor.

Meu apartamento novo é bacana até, não fica longe da empresa, mesmo que a rotina do Rio seja quase tão infernal quanto a de São Paulo, mas ele precisa de decoração nova, que eu continuo postergando de começar a pensar, comprar, pintar e colocar quadros...

Mas eu olho para as caixas com as coisas restantes da minha mudança e me forço a ter coragem. Eu preciso achar uma foto.

Abro caixas, fecho caixas, jogo coisas no chão até achar uma caixinha de joias antiga minha, a tinta na madeira já descascando e a tranca levemente enferrujada. Abro ela, empurrando de lado as pulseiras velhas e presilhas que eu não uso há séculos, para achar bem no fundo uma foto antiga.

Eu solto uma respiração trêmula antes de puxá-la, ainda incerta se estou pronta para reviver alguns momentos nada bons da minha adolescência.

É uma boa foto. Uma boa foto de uma garota linda.

Acho que esse foi o primeiro problema. Como competir com alguém que sempre teve o privilégio de uma beleza?

Porque eu passei noites sentada na cama do meu dormitório no MIT olhando para essa foto e tentando achar alguma falha, mas não tinha nada. A vida de Rosamaria sempre pareceu perfeita. A garota de ouro da cidade dela, revelação do projeto de vôlei, jogadora profissional da seleção desde nova, a família perfeita, amigos.

the bolter | rosamaria montibellerOnde histórias criam vida. Descubra agora