Capítulo 3

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Dias depois

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Dias depois...

Estava em casa lendo alguns livros que peguei na biblioteca enquanto escutava música, era o único momento de paz que eu tinha dentro de casa, mesmo meu padrasto não ter voltado ainda depois de uns dias da briga. Talvez ele tenha ido pra casa da mãe dele, que é bem longe. (Talvez)...

Minha mãe havia saído a compras no supermercado, estava faltando algumas coisas.

Lia tranquilamente até que um barulho me atrapalha, parecia um barulho na porta da sala.

- LUNA! - Minha mãe me grita na sala.

Luna: Já vai! - Grito em resposta e logo saio do quarto começando a descer as escadas - Que foi mãe? Que cara é essa? Viu um fantasma? - Digo dando um risinho.

Laís: Seu pai, encontraram ele morto. - Logo após ela falar aquilo, eu fico confusa. Ela parecia estar acabada.

Luna: Meu pai de sangue? Meu padrasto não é meu pai. - Pergunto tentando diferenciar, já que ela tinha o costume de falar que ele era meu pai.

Laís: O Diego. - Aí sim, era meu padrasto.

Faço uma cara de "graças a Deus, mais um livramento!", mas lembro de minha mãe, ela amava ele, mesmo das brigas e agressões.

Luna: Sinto muito mãe.. - Digo a abraçando, mas algo passava em minha mente. - Onde ele foi encontrado?

Laís: Atrás do bar que ele sempre ia. - Ela dizia soluçando, com o rosto vermelho.

Levo ela até o sofá e vou a cozinha pegar um copo com água e açúcar para tentar a acalmar.

Já estava pronta para levar o copo, mas ao passar o olho na janela da cozinha, vi um vulto nas árvores. Parecia um homem, todo de preto, uma máscara preta e branca cobria seu rosto, mas ele olhava fixamente em mim.

Coço os olhos e novamente olho, ele já não estava mais lá.

"Será?" Penso lembrando do "stalker".

Volto a realidade quando ouço minha mãe me chamar, volto a sala e entrego o copo.

Laís: Obrigada meu amor, vou descansar, não estou me sentindo bem.

Luna: Ok mãe, não fica mal não, ele só colheu o que plantou, por mais que a senhora o amava.

Ela olha pra mim e me dá um beijinho em minha testa e logo saí da sala subindo as escadas para seu quarto.

Quando não avisto mais, levanto e faço um sinal com as mãos de agradecimento, não gostava nem um pouco daquele homem, quem sabe meus pais não voltem, eles ainda são amigos e se amam que eu sei.

Pego meu celular e vou ao meu quarto, me sento na mesinha e começo a ver meu celular, não havia nada de interessante nas redes sociais, então fui ver o Messenger.

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