Capítulo 13

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Acordo com alguns barulhos no andar de baixo da casa

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Acordo com alguns barulhos no andar de baixo da casa.

Mattheo e eu dormirmos de conchinha, o mesmo permanecia quieto com suas mãos me cercando.

Me viro de frente a ele, mas permaneço deitada. O encarava, seu rosto relaxado, em um sono não tão profundo, mas assim, perfeito. Seu cabelo bagunçado e sua respiração leve deixava ele tão bonitinho. Parecia uma criancinha.

Mattheo: O que foi? - Pelo menos era o que parecia.

Luna: Que susto menino. Pensei que você estava dormindo.

Mattheo: Eu tô com sono ainda, não tive coragem de abrir o olho. - Me puxa mais, me fazendo colar em seu peito.

Luna: Então como sabe que estou te olhando?

Mattheo: Porque seu cheiro está mais perto, e sua respiração também. - Ele realmente era bem observador.

E então o garoto abre os olhos, fazendo o verde ficar mais claro pela luz do sol.

Mattheo: Se lembra de ontem?

Luna: Por que acha que eu não me lembraria?

Mattheo: Não sei. Vai que dá seus surtos de bipolaridade. - Ri e eu bufo.

Luna: Foi bom. - Esclareço, ainda olhando fixamente em seus olhos.

Mattheo: Então é verdade o que disse?

Luna: O que eu disse? - Me lembro perfeitamente de tudo, mas gostava de ouvir ele falar.

Mattheo: Que me ama. - Concordo.

O mesmo sorri, me fazendo sorrir também, e logo inicia um beijo calmo.

Luna: Espero que ninguém tenha descoberto a sala. - Me refiro a sala em que tivemos nossa noite no labirinto.

Mattheo: Eu que montei, ninguém mais sabe.

Luna: Que bom. - Dou um selinho no mesmo e me sento na cama, me espreguiçando.

Mattheo: Por que "que bom"?

Luna: Por que senão veriam o estrago que fizemos. - Olho de volta, rindo para o mesmo e vejo um sorriso perverso.

Me levanto e sinto uma dor nas pernas, como se tivesse batido em algo. Me sento e massageio minhas coxas.

Mattheo: O que? - Pergunta enquanto se levanta.

Luna: Minhas pernas, tão doendo. - E lá vem o sorriso dele.

Mattheo: Ixi. Será que fui muito fundo? - Ri enquanto se senta ao meu lado, colocando minha perna sobre a sua, a massageando. - Deixei até marca. Se tem aqui imagina na bunda.

Luna: Queria me matar é? Que horror. - Dóia, mas por um lado eu gostei, e muito.

Mattheo: Eu tava batendo até fraco, você que me pediu mais forte. - Suas mãos passavam pela minha perna, massageando todas as partes doloridas. - Toma um banho quente, deve ajudar.

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