Capítulo 6

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12 anos atrás

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12 anos atrás...

Havíamos saído em "família", eu, minha mãe e meu padrasto.

Laís: Olha meu amor, você vai ficar quietinha nos brinquedos enquanto eu e o namorado da mamãe vamos ver os amigos nossos, tá bom? - Ela dizia no carro enquanto Diego estacionava.

Luna: Tá bom mamãe, vou ficar no balanço! - Eu amava balanços, e confesso, amo até hoje. Quando vejo um, minha criança interior me comanda por inteira.

Diego estaciona e nós descemos, havia um casal no banco de frente ao carro nosso, devia ser amigos deles.

Diego: Vai, vaza daqui. - Ele me dá um leve empurrão, me direcionando aos balanços.

Minha mãe me manda um beijo e sorri para mim e eu corro ao balanço.

Me sento no balanço e começo devagar, e depois vou aumentando a velocidade.

- Luna? - Alguém me chama, parecia ser outra criança. Olho e era uma menininha.

Maria era uma menina que implicava comigo, não entendia o que havia acontecido para ela ter aquela implicância comigo, por apenas sermos crianças. Com ela estava seu irmão, Marcos, ele se juntava com Maria para implicar comigo.

Luna: Oi! Quer brincar também? - Chamo na maior inocência, não ligava para o que ela fazia.

Maria: Claro! Eu te empurro no balanço. - Ela diz e dá um sorriso para Marcos.

Ela começa a empurrar levemente, mas os movimentos vão aumentando cada vez mais, e então quando ela me empurra mais uma vez, caio no chão.

Marcos: Nossa Maria, foi muito leve. - Eles riem e saiem correndo.

Sentia minha cabeça doer e minhas pernas e braços arderem, os chão era de areia com pedrinhas, clássico de parquinhos infantis.

- Ei! Tá tudo bem? - Uma voz se aproxima de mim. - Vem, eu te ajudo! - A pessoa se agacha e arruma meus cabelos, era um menino.

Ele me ajuda a me levantar e me coloca em um banquinho perto. Ele bate levemente em meus joelhos, tentando tira as areia grudada pelo sangue.

Luna: Aí! Tá doendo muito. - Digo choramingando, e ele olha para mim.

- Desculpa! Vou pegar uma água, fique aqui! - Ele se levanta e corre para longe.

Por que eles haviam feito aquilo? Éramos apenas crianças para me odiarem tanto assim por nada!

O garoto volta em uma velocidade como se o mundo estivesse acabando, e logo se agacha novamente.

- Olha, eu vou precisar lavar, se quiser pode apertar minha mão! - Ele estica o braço e eu seguro em suas mão, aquilo arderia muito!

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