Criminal Blood 2 - Tudo pelo Poder

Bloodlines

P.O.V Justin Drew Bieber

As coisas continuam as mesmas uma semana após os aniversários das garotas

É a mesma manhã de sempre, onde eu acordo cedo para preparar o café delas antes que se levantem.

O cheiro do café pronto é a primeira coisa que sinto ao abrir os olhos, já ciente de que Maria havia deixado tudo pronto.

Ao chegar na cozinha, vejo Ryan sentado à mesa com o celular em mãos, o cachorro deitado em seu colo, parado e observando a tela do celular.

-Mas que diabos..

Ryan segue meu olhar e sorri ao perceber que estou observando o cachorro. - É nossa rotina de toda manhã, tomamos café juntos.

- Vocês dois.

-Todos os dias. - Ele afirma, fazendo um carinho na cabeça do cachorro. - Não é garoto?

Tomo meu café encostado na pia, ainda observando-os e tentando entender como aquele cachorro se tornou uma parte tão importante de nossas vidas.

-Está falando com Oma? - Pergunto, enquanto lavo minhas mãos e as seco. Vou até a geladeira, pego as frutas que estão lá e as levo para a pia. Recolho todos os ingredientes necessários para preparar o café das meninas, lavando as frutas e organizando tudo meticulosamente.

-Sim, ela está bem.

-Sabe para onde ela viajou?

Ele da de ombros, balançando a cabeça - Não.

- Sei que ela detesta ter os seguranças por perto, mas não gosto de deixá-la tão livre assim.

-Já faz dois anos, Drew.

-Essa sensação nunca vai me abandonar. - Murmuro, cortando as frutas. - Sabe de algo sobre Nathaniel?

-Não.

Permaneço em silêncio, com meus pensamentos vagando para um lugar distante, um medo constante desde a morte de Viktor.

O relógio em meu pulso apita diversas vezes, avisando que ja era a hora certa para acordar as meninas.

Paro o que estou fazendo, lavando minhas mãos com cuidado. O toque fresco da água me ajuda a clarear a mente, mesmo que por um momento.

Caminho até o quarto delas com passos leves, tentando não fazer barulho. A porta estava entreaberta, e eu a empurro suavemente para não acordá-las.

O quarto estava em um silêncio suave, as gêmeas estavam enroscadas em seus cobertores, pequenas e indefesas em seu sono.

Com um sorriso carinhoso, me aproximei da cama e toco suavemente o ombro de uma das meninas. Ela se mexeu um pouco, mas não acordou de imediato. Repeti o processo com a outra, fazendo o mesmo carinho.

Depois de alguns minutos de carinhos e palavras suaves, as meninas começaram a se esticar e abrir os olhos. Elas me olharam com aquela expressão de sono e curiosidade. - Bom dia, minhas princesas -. Murmuro, dando um leve beijo na testa de cada uma.

Levantei cada uma delas com cuidado, ajudando-as a se esticar e se sentar na cama. Com movimentos delicados, comecei a tirá-las do pijama e preparei o banho.

O banheiro estava com a temperatura ideal e o vapor da água quente já começava a se espalhar pelo ambiente.

Primeiro, coloquei cada uma das meninas na banheira uma de cada vez, começando com a mais calma. A água estava morna e fazia pequenas bolhas que elas achavam fascinantes. Com cuidado, usei um sabonete suave para lavar seu corpo e cabelo, certificando-me de enxaguar bem para não deixá-las com resquícios de espuma.